Estamos vivendo a maior, mais profunda, mais complexa e mais rápida transformação da história da humanidade. Estamos em plena Transição.
A Transição é um fenômemo de transmutação individual, coletiva e global;
é um processo radical de mudanças aceleradas que impacta todos os seres vivos, todas as áreas do conhecimento e todos os campos de interação, expressão e manifestação humanos — econômico, social, cultural, artístico, educacional, corporativo, tecnológico, científico, ambiental, político, comportamental, familiar, sexual, relacional, psicológico, emocional, energético e espiritual, simultaneamente.
Mas para compreender a Transição em sua vasta complexidade, precisamos olhar sua origem etimológica.
Transitare significa mudança, passagem de um estado para outro.
E o prefixo trans se define de 3 formas diferentes; como “aquilo” que está entre, através e além.
Isto é, a Transição é um estado de consciência entre estados de consciência;
é um fluxo criativo abundante atravessando passado, presente e futuro;
é um campo energético para além do espaço, do tempo, da imaginacão e de nós mesmos.
A Transição é tudo isso junto ao mesmo tempo, é um salto quântico em nossa jornada coletiva, é a reinvenção dos mundos, é a mudança de game, é a ascenção para uma nova dimensão na espiral evolutiva, é um ritual de passagem da humanidade.
Transição é transe, é transbordo psíquico, avalanche imaginativa, chacoalho cósmico, borbulha neural.
É um estado holístico de energia e consciência, uma trip sistêmica, um fluxo de possibilidades infinitas, um campo transcendente de aprendizagem, cura, sincronicidades, revelações espirituais, descobertas científicas e revoluções tecnológicas manifestando-se em todas as dimensões da realidade.
É uma onda nova, irreverente, disruptiva, caótica, surpreendente, total.
É inexorável, irreversível, imprevisível, memorável.
Não é um espaço-tempo comum, usual, ordinário ou corriqueiro.
Não é linear, não é controlável, não é estável.
Não se trata de uma pequena correção na rota, de um ajuste sutil na visão, de um “tapa” na embalagem ou de um update no software.
Não, estamos falando de um evento épico, visceral, avassalador, inebriante, extraordinário.
Estamos falando da instalação de um novo sistema operacional planetário, da emergência de uma nova super ordem mundial, de uma mudanca de era, do despertar de uma consciência global.
Estamos falando de uma onda de verdade e amor inundando as vielas sombrias da inconsciência, do atraso e da mentira que durante milênios turvaram nossas mentes, fecharam nossos corações, adoeceram nossos corpos e desligaram nossas almas nos impedindo de ser que realmente somos, de verdade.
Estamos falando da oportunidade rara de superar ilusões paleolíticas e unir tudo e todos, incluir tudo e todos, integrar tudo e todos num super sistema que acolha os múltiplos sistemas, visões, fluxos, culturas e mundos.
Estamos falando em um movimento de renascimento humano que vai além do impossível para construir na Terra o paraíso que sempre sonhamos e com o qual nos comprometemos a cocriar, juntos (lembra ?).
A Transição está entre nós, através de nós, além de nós.
Está aqui, ali, lá e acolá, acima e abaixo, por todos os lados, por dentro e por fora, ocupando espaços, multiplicando tempos e mudando nossas vidas e os nossos futuros para sempre.
Em sua presença nada será como antes.
Nada será como antes em sua ausência.
Ninguém escapará de seus efeitos.
Ninguém sairá ileso da sua luz.
Tudo se transmutará.
Tudo se transitará.
Tudo se transformará.
Todos transcenderemos em suas espirais multidimensionais.
Todos viajaremos em suas infinitos exponenciais.
A Transição é um presente divino para a humanidade embalado como um impulso para evoluir, um convite para voar e um chamado para despertar.
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-F4IJ4n_e5wzuZMlhfC130g.jpeg339477Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:12:272019-04-10 14:59:44O que é a TRANSIÇÃO ?
O despertar da consciência é um processo, não um estalo. É um fluxo, não uma explosão. Quando o estalo estala, é sinal que o processo maturou. Quando a explosão eclode, é porque o fluxo transbordou. A cada estalido, equivale um salto, a cada salto, uma nova realidade.
Despertar é um movimento de evolução da consciência que parte de um estado de acomodação e caminha em direção a um estado maior, de maior amplitude, profundidade, complexidade, inteligência, criatividade e beleza.
Sempre estamos a caminho do despertar da consciência , que costuma tardar e falhar, mas não costuma deixar de acontecer, nem cedo nem tarde, num dia qualquer da eternidade, provável que num sábado de primavera, na hora do almoço.
É inevitável, todos vamos despertar, todos estamos despertando, consciente ou inconscientemente. Quem garante é o Eu Max, aquela versão brilhantosa de nós mesmos que mora lá no futuro e se diverte mexendo seus pauzinhos magnéticos para nos atrair, como um imã. Sim, já foi comprovado, o fim da linha é um pote de mel, um prato de sopa ou uma lâmpada incandescente.
Para alguns de nós o processo acontece de forma abrupta, como um susto. Para outros, é como um escorregar preguiçoso. Há quem o deseje todos os dias, há quem pense nisso de vez em quando, há quem nunca se lembra de lembrar. Há aqueles que o buscam com ardor, há aqueles que o deixam acontecer na inércia, há aqueles que não se preocupam com isso. E claro, há aqueles que escrevem sobre isso e aqueles que odeiam quem escreve sobre isso. E há eu e há você. E há o Eu Max nos seduzindo…
Embora não hajam regras fixas, o processo de despertar perece percorrer certos estágios de maturação pré-roteirizados. Mas se o roteiro do caminho é o mesmo, a originalidade da caminhada é única, pessoal e intransferível.
Ao longo do tempo da vida passamos por esses estágios e vivenciamos diversos despertares, que são com0 saltinhos quânticos que revelam que mudamos de fase no videogame. Ao que tudo indica, não há shortcuts que se sustentem, apenas fases e mais fases, geralmente sucessivas, não necessariamente bem sucedidas, raramente aleatórias.
O tempo que permanecemos em cada estágio e a forma como lidamos com os seus respectivos desafios, varia infinitamente, tanto como nós. Altos e baixos, idas e vindas, trancos e barrancos, saltos mortais e recaídas homéricas fazem parte da jornada de todos nós. Acelerações, dormências, desvios, engarrafamentos, derrapagens, pedágios e pausas para meditação, deslumbre e autoengano, também, aos montes.
É importante se lembrar que o processo é energético e o fluxo acontece por meio da contínua amplificação do nosso quantum vibratório. A cada estágio nos manifestamos num estado de maior potência, com a visão mais ampla da realidade, a percepção mais aguçada sobre nós mesmos, a sensibilidade mais apurada para o outro, a mente mais cristalina para intuir e o coração mais generoso para ser.
Com mais energia, somos mais autônomos. Com mais consciência, mais lúcidos. Com mais amor, mais livres. Autonomia, lucidez e liberdade são senhas que nos abrem caminhos que nos inspiram vontades que no indicam verdades que nos levam até nós mesmos. Ser quem somos e viver ancorados no amor é o nosso destino comum, nosso futuro compartilhado.
Despertar é isso, é deixar de ser quem não somos e voltar a ser quem nunca deixamos de ser. Despertar é desapertar, é se libertar do aperto, é despentear a ilusão, é estar esperto, perto de si, fluindo na onda da verdade.
Os 9 estágios do despertar da consciência.
Se pudéssemos “metaforicamente” classificar os estágios do despertar, talvez ficasse mais ou menos assim.
1 — Sono — Neste estágio estamos dormindo profundamente. É um estado vegetativo onde há pouca ou nenhuma atividade consciente. A vida segue de forma orgânica, limitada, rotineira, pequena e abaixo linha do equador da autoconsciência. Embora estejamos vivos, não criamos, não pensamos e não interagimos com o mundo externo de forma pró-ativa. O eu está apagado. Somos massa de manobra.
2 — Sonambulista — Uma variação do estado de sono profundo. É um sono mecânico, com maior movimentação na vida. Interagimos com outros, mas ainda estamos alheios e alienados sobre tudo o que se passa dentro e fora de nós. Vivemos pra sobreviver. Somos massa de manobra que anda e fala.
3 — Onírico — Sono com sonhos — Nesta etapa se inicia uma atividade pré-consciente e começamos a dar os primeiros sinais de vida cognitiva. De forma caótica e fantasiosa, um movimento não contínuo e desestruturado de pensamentos, ideias, emoções, desejos, sensações e vontades começa a se manifestar no subconsciente no formato de sonhos. Ainda dormindo e passivos, mas o sono é mais leve e o eu, semi-apagado, começa a interagir com a mundo interno e externo. Aqui começamos a ter vislumbres de que talvez haja algo mais na vida além de contas para pagar, igrejas para rezar, times para torcer, partidos para defender e TV para assistir. Somos sonhadores sem causa.
4 — Lúcido – Sono com sonhos lúcidos — Esse é um estágio interessante. Terminada a infância, começa a adolescência. O eu subitamente estala e desperta, dentro do sonho. Com uma lucidez relativa, agora sabemos que estamos sonhando e nos divertimos com a fantasia. Brincamos de viver e queremos mudar o mundo dentro de casa. Criticamos o governo, apoiamos causas, reclamamos da corrupção, nos indignamos com o desmatamento da Amazônia e cutucamos muitas onças, na internet. Ousamos palpitar sobre tudo e todos, mas permanecemos encapsulados em estruturas de proteção. Ainda não estamos prontos e ainda não temos coragem de encarar o mundo real. É a fase do ensaio. A vontade é restrita. Somos sonhadores úteis.
5 — Preguiçoso — Acordando — Aqui começamos o processo de acordar e durante um tempo oscilamos entre diferentes estados de autoconsciência. Flashs de percepção desperta misturam-se com devaneios, sonhos e momentos de sono profundo. É quando começamos a perceber que algo maior está para acontecer em nossas vidas, que uma nova realidade está emergindo, que há algo maior para ser feito e que precisamos mudar. Esta transição costuma acontecer de forma pendular, pois se há uma vontade natural de despertar para a vida e se abrir para o novo, também há uma resistência natural para deixar tudo como está e permanecer no quentinho do confort zone. Muitos empacam aqui, recaídas são comuns, o medo brota. Postergamos ao máximo porque ainda não queremos assumir o compromisso com a vida nem a responsabilidade pelo nosso destino. Nossa atuacão no mundo é frágil, débil, inconstante, descompromissada e oscila entre workshops de fim de semana, ação eufórica, ausências temporárias, escapismos e ações fugazes. Somos 1/3 crianças, 1/3 adolescentes, 1/3 terço adultos.
6 — Olhos abertos – Acordado — Finalmente acordamos. Agora não conseguimos mais voltar a dormir, nem sonhar, nem escapar, nem fingir. O sono acabou. O jogo está próximo de mudar de fase. Estamos energizados, famintos e com desejos. Espreguiçamos prazerosamente. Mas acordado não é desperto. A vida com seus desafios e oportunidades bombam à nossa frente. Ainda aqui, há quem resista, seduzido pelo medo e preguiça. Mas qualquer tentativa de retorno ao estado anterior é depressão, ou loucura, na certa. A maioria tenta. Muitos conseguem. Uns poucos ouvem o chamado e decidem se arriscar a viver, de verdade. Investem no autoconhecimento com vontade, tomam decisões, assumem compromissos, se engajam. Aplicam pequenas mudanças em seu estilo de vida. Somos aprendizes.
7— De pé – Andando — Nesse estágio estamos acordados e encarando a vida de frente. Temos muitos interesses, compromissos, relações e conexões. Trabalhamos muito. Momentos difíceis e mágicos se alternam. Perdas e ganhos se acumulam. A energia é alta, mas densa. Estamos investindo nos fundamentos, mexendo em estruturas. Queremos realizar muito mas só conseguimos andar. O processo é lento. A consciência está presente, mas a dualidade cansa. Autoconhecimento dá trabalho. Constantemente precisamos recarregar. As vezes, a conexão enfraquece e esquecemos do propósito. Cambaleamos. Reclamamos. Temos saudades do passado, quando tudo parecia ser mais leve e lúdico. Estamos sendo testados. Mas seguimos em frente. Somos voluntários cansados.
8 —Em movimento — Correndo — Quando menos esperamos – depois de muito trabalho, dedicação e autocura – o processo do despertar dá um salto. “De repente”, a vida fica fácil e começa a fluir com uma sofisticada beleza. Sincronicidades pululam por todos os lados. A magia emerge. A beleza se revela. A fila anda. A autoconexão é forte. Nos sentimos guiados. Estamos presentes, plenos, conscientes e comprometidos com a vida. Lamentamos o tempo perdido. E queremos mais, muito mais. Realizamos o que nem imaginávamos ainda ser possível realizar, o nosso verdadeiro sonho. O eu está radiante de felicidade e alegria. Estamos em sync com a nossa essência. Não há mais ilusão, nem esforço, nem medo, apenas curtição, vontade e deleite. Entregues, nos deliciamos com o caminho enquanto realizamos nosso propósito de vida alinhados com o mundo. Estamos floridos e cantantes. Alegres e perfumados. Saltitantes e sábios. Somos pessoas verdadeiras.
9 — Transcendendo – Voando — Num sábado qualquer da eternidade, na hora do almoço, você já sabe, desapertamos e despertamos. Neste estágio final, ou de recomeço em outra dimensão, acabam os estágios, existe apenas o fluxo. Eu sou eu, sou você, somos nós, somos todos nós. A ilusão da separação desaparece completamente. Fluimos fundidos ao todo, livres, em paz e em comunhão com o divino. A conexão é total, permanente, una. Estamos plenamente íntegros, integrados e integrais. Completamente identificados com a luz, com a consciência, com o amor e com o ar que respiramos. A síntese aconteceu. eu = Eu Max.
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-gAPMGXo3U_wlEFIzJSEH3g.jpeg578960Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:11:592019-04-10 14:59:57Os 9 estágios do despertar da consciência. Você é um ser desperto ?
Os 11 caminhos para encontrar o seu fluxo de harmonização
Na minha experiência nestes + de 10 anos como terapeuta, coach e “soul hacker” tenho observado que existem alguns caminhos que nos ajudam a lidar com momentos de crise aguda, seja uma crise pessoal, seja uma crise sistêmica, como a que estamos vivendo agora.
Crises sistêmicas são crises coletivas que afetam todas as dimensões da vida. Nada fica de fora. Ninguém escapa. É uma crise holística com múltiplas fontes, variáveis e possibilidades simultaneamente integradas.
É uma mudança de alinhamento no eixo central dos valores, princípios, prioridades e paradigmas que regem a sociedade como um todo.
É uma mudança de fase, de modelo e de sistema operacional global.
Diante deste cenário disruptivo, complexo, acelerado e hipermutante é bastante natural nos sentirmos perdidos, com medo e confusos sobre o que fazer e como nos posicionar para nos sincronizarmos com esta gigantesca onda de transformação.
Daí emerge a necessidade de harmonização, de conhecimento psico-espiritual, costurado ao longo dos séculos por milhares de experiências reais, para nos ajudar a lidar com tamanha complexidade.
Olhar pra dentro, observar, refletir, sentir, liberar, intuir e fluir são alguns dos caminhos. Vejamos o que mais nos pode ser útil.
Relaxamento
No stress tendemos a repetir padrões de pensamento, sentimento e comportamento. Os padrões vem do passado mas as soluções do passado não nos servem mais, precisamos de novas sinapses, novas soluções, novas visões e novos caminhos.
Quem abre esta porta é o estado de relaxamento dinâmico que alcançamos quando estamos num estado de fluxo orgânico, também conhecido como estado de flow.
Relaxar é o começo!
2. Criatividade
A criatividade é uma benção divina e um dos elementos de maior potencial espiritual para a cura e conexão.
Quando dançamos na criatividade ativamos engrenagens multidimensionais que azeitam nossos núcleos energéticos internos que se manifestam numa freqüência superior à anterior.
Criar abre os portais sagrados do universo universal.
Relaxou ? Agora cria a si mesmo !
3. Prática pessoal
Para encontrarmos o nosso caminho em meio ao caos, autoconexão é fundamental.
Dificilmente vamos encontrar respostas do lado de fora.
A fonte de direcionamento e significado mais confiável está dentro de nós mesmos.
Ninguém sabe sozinho como resolver os problemas globais, mas é possível saber o que nós temos que fazer individualmente.
Se cada um souber o que tem que fazer, e fizer, todos os nossos problemas seriam resolvidos muito rapidamente.
Mas para ter esta clareza, é muito importante ter uma prática pessoal diária de harmonização com a nossa essência.
Sem isso, é quase impossível sustentar um bom grau de conexão, e sem conexão, o gps não funciona, e sem gps, ficamos perdidos.
Portanto, encontre uma prática que te atrai (dançar, cantar, meditar, pintar, sonhar, escrever, caminhar, etc) e pratique diariamente.
4. Confiança
Depois que saltamos de paraquedas, é melhor confiar que ele vai abrir. Nós já estamos aqui, “encarnados”.
Escolhemos estar aqui neste momento de transição planetária, então é melhor confiar que tudo vai dar certo, do jeito que for possível.
A confiança é o antídoto contra o vírus sistêmico do medo.
Con+fiar é tecer a rede com fios de amizade e conexões amorosas para sustentar o processo de transição.
5. Alimentação
Cuidar da alimentação talvez seja uma das ações mais revolucionárias atualmente.
Plantar a sua horta, preparar o seu alimento, comer orgânicos, eliminar produtos químicos, geneticamente modificados e industrializados e mudar hábitos alimentares ajudam muito no fortalecimento da autoconexão, na autocura e na mudança de paradigmas.
Há quem diga que uma mudança econômica real apenas será possível com a mudança na alimentação, concordo.
6. Corpo
O corpo é a base multifuncional da vida. É o principal veículo de manifestação da nossa consciência na 3D. Sem ele não estaríamos aqui. Isto já deveria ser o suficiente para nos convencer da sua importância mas parece muitas vezes esquecemos de cuidar do nosso corpo.
Lembre-se, o corpo é o nosso hardware e precisa tanto de movimento como de descanso.
7. Sono
Dormir bem é a melhor forma de restartar o nosso sistema psico-energético. Durante um sono bom processamos os conteúdos psicológicos vivenciados durante o dia, restauramos a nossa energia (o que estimula os processos de autocura) e reorganizamos a consciência como um todo.
Atualmente dorme-se muito mal, especialmente nas grandes cidades.
Alimentação pesada, café, poluição sonora, drogas, falta de atividade física, stress e excesso de estímulos estão entre os principais fatores prejudiciais.
Talvez o mais importante para melhorar a qualidade do sono seja encontrar um jeito de se preparar para dormir, ou seja, de ritualizar o ato de dormir.
8. Sonhos
Um bom sono geralmente vem acompanhado de bons sonhos, ou seja, de sonhos restauradores, que informam, orientam, energizam e até curam.
Estabelecer uma relação como o mundo dos sonhos é fundamental para quem quer se comunicar com o inconsciente e aprender sobre si mesmo.
Para isso, basta começar a anotá-los e a interagir com eles, conversando, desenhando, dançando, sentindo e dando vida a eles.
9. Relações
Curar as relações talvez seja uma das nossas maiores prioridades. Bloqueios psico-emocionais e afetivos, seja na família, no trabalho ou nos grupos de amigos, são um dos maiores entraves em nossa evolução.
Relações mal resolvidas e pendentes minam a nossa energia e roubam a nossa vitalidade.
A meta é harmonização todas as relações, em todos os níveis, o mais rápido possível. E para isso, existem infinitas maneiras de fazer.
E é importante que cada pessoa encontre a sua.
10. Causas
Estamos na era da colaboração, da cocriacão e do compartilhamento em rede.
Dedicar-se a uma ou várias causas além de ser altamente prazeroso, energizante e restaurativo, é também fundamental para a nossa realização espiritual.
Apoiar, investir, divulgar, mobilizar, voluntariar e colaborar com causas, movimentos e projetos verdadeiros gera abundância, traz contentamento e exponencializa a evolução individual, coletiva e global.
Precisamos estar juntos para sustentar a transformação e todos temos muito a oferecer.
11. Inovação
Todos os itens anteriores convergem para a necessidade urgente de inovar em nossas vidas.
Crise estimula mudança de visão, percepção, consciência e, principalmente, de comportamento.
De nada adianta saber sem agir, compreender sem mudar, conhecer sem transformar.
A mudança só é plena quando abandonamos padrões obsoletos do passado e atualizamos o nosso estilo de vida na prática.
Isso significa desde arrumar o armário até mudar os hábitos alimentares, passando por curar as relações, abandonar vícios destrutivos, desapegar de tudo aquilo que não serve mais; cuidar de si mesmo, dos outros e do planeta; reciclar o lixo, participar pró-ativamente de movimentos de inovação social, colaborar com causas transformadoras, diminuir o seu impacto ambiental e alinhar a sua ação com o seu propósito de vida de forma criativa, divertida e conectada.
Inovar é o melhor caminho para entar em sinc com o futuro.
Bom meus amigos e amigas, a lista não termina por aqui, mas considero que estes caminhos já sejam um bom começo.
O que posso dizer é que comigo tem funcionado. Espero que seja útil para vcs também.
Amigos, a primeira edição do Holoplex está esgotada mas público aqui para vcs o primeiro capítulo Holodrama na íntegra. É uma síntese da nossa situação atual, abordando as origens da crise global, as ondas do despertar da consciência, a emergência da sociedade em rede e da nova geração e a importância da autoconexão e da escolha consciente em nossas vidas. Chegou a hora de nos libertarmos do Holodrama. Om
Holodrama- A viagem
Estamos prontos para mais uma viagem. Todos os preparativos já foram feitos. Todas as condições e os pré-requisitos, preenchidos. As possibilidades de roteiro já foram analisadas. Os recursos energéticos e conscienciais, disponibilizados. Já simulamos os possíveis cenários. Estudamos a cultura e os costumes do nosso destino. Já treinamos a nova língua e simulamos nossos futuros papéis. Nossos companheiros de viagem estão selecionados. Nossos pais já seguiram bem antes de nós e se preparam para nos receber. Nossos filhos e netos irão em breve. Nossos irmãos e amigos também se preparam. Fizemos projetos, combinações, pactos e alianças com cada um deles. Estamos felizes e ansiosos. Investimos muito tempo em nossa preparação.
Esta viagem é um grande desafio e uma rara oportunidade de aprendizado. Queremos vivê-la plenamente. Queremos acertar, curar o que precisa ser curado e evoluir. Aprendemos muito com os erros das viagens anteriores e não queremos mais repeti-los. Não queremos mais a inconsciência nem o sofrimento. Estamos integrados, conscientes, confiantes e gratos ao Universo por mais esta chance. Nossas malas estão repletas de amor, sonhos, vontades, desejos, intenções e conhecimentos.
Com passaportes, vistos e passagens no coração, estamos prontos para transmigrar. O sinal da partida ressoa. Damos um último adeus aos nossos amigos de todos os tempos. Nosso Mestre sorri. Nossos guias nos acompanham. Nossos companheiros de viagem se acoplam.
A luz violeta acende. A conexão é estabelecida, equalizamos a energia, sintonizamos a consciência e saltamos no infinito para uma nova vida.
“É mais ou menos assim que iniciamos nossas vidas aqui na Terra.”
Após partirmos do nosso domicílio astral, a nossa verdadeira casa, nos manifestamos fisicamente nesta dimensão.
Nossa primeira tarefa por aqui será a efetivação do hiperlink energético-consciencial com o embrião que começa a se formar logo após a concepção. Para tanto, injetamos a nossa matriz holográfica de energia e consciência no zigoto — a primeira célula configurada como resultado do encontro entre o espermatozoide paterno e o óvulo materno.
A partir deste momento, a conexão e a relação com este novo veículo biológico (corpo físico), com esta mãe, com esta família e com este mundo estão, em termos físicos, energéticos e conscienciais, estabelecidas.
E, então, começa o drama humano.
Holodrama – A desconexão
Uma vez conectados ao mundo, à dimensão física e às influências do campo eletromagnético terreno, inicia-se a luta da nossa consciência pela manutenção de sua integridade essencial.
Desde que a hiperconexão é estabelecida com a primeira célula, e até o final da vida deste corpo na Terra, a consciência será exposta e irá interagir com todo tipo de energias. E a esta interação cada pessoa reagirá de uma forma absolutamente única, singular e exclusiva. Aquilo que usualmente chamamos de “a nossa vida” será o resultado da confluência desse amplo conjunto de forças que poderiam ser resumidas como forças secretas, forças internas e forças externas.
As forças secretas são as programações da nossa consciência, encriptadas na essência, enquanto as forças internas são as nossas tendências genéticas e psicológicas; já as forças externas são todas as influências que vêm do mundo exterior.
Uma das mais fortes influências recebidas no princípio da vida, além da genética, é a materna. O estado psicológico da mãe e seu estilo de vida — que inclui desde a qualidade da alimentação, do sono, dos pensamentos e sentimentos até a vibração dos ambientes que frequenta e das pessoas com quem ela se relaciona, especialmente do pai — impactarão diretamente o novo Ser em formação.
A matriz da consciência energeticamente hiperconectada ao pequeno corpo tentará, desde o princípio, manter-se íntegra e integrada à sua essência vital. Mas essa luta de vida e morte, inevitável e fatal, e que acontece no invisível, é praticamente vã. Nesse estágio do processo de desenvolvimento, a consciência ainda não tem condições de fazer muita coisa a seu favor, a não ser se interligar ao veículo físico e filtrar, de forma limitada, as influências energéticas desestabilizantes vindas de dentro e de fora.
“O processo de nascer neste planeta é bastante complexo. Na transição de uma dimensão à outra, o centro de gravidade da consciência passa por uma equalização vibracional em proporção astronômica. “
Antes de nos manifestarmos nesta dimensão, estávamos no mundo espiritual e num estado de autoconsciência mais amplo, isto é, com um grau maior de discernimento sobre a realidade e sobre nós mesmos. Mas, ao iniciarmos o processo da vida na Terra, e ainda no útero de nossas mães, a nossa consciência praticamente se eclipsa, nos esquecemos de quase tudo e mergulhamos nas profundezas amnióticas da inconsciência, da qual ressurgiremos, se tudo der certo, e dependendo dos nossos créditos kármicos, alguns anos depois.
Numa hipótese bastante genérica, podemos supor que, se tínhamos 1 milhão de unidades de consciência (kons) antes de nascer, no momento do nascimento teremos algo como 10 mil kons (1%).
Na prática, o tamanho do afunilamento consciencial gerado pela transição entre os mundos sutil e físico é ainda, para nós, incalculável, mas não há dúvidas de que esse processo deixa sequelas energético-conscienciais profundas. E as principais, potencializadas pelos choques energéticos ocorridos durante a concepção, a gravidez, o parto e os primeiros anos de vida, são a fragmentação da unidade da consciência, a quebra da sua integridade, a perda de memória e a desconexão com a essência. Ao nos desconectarmos da essência, nos desconectamos da vontade, do amor, da liberdade, da espontaneidade, da criatividade e do fluxo evolutivo natural.
Diante dessa situação desoladora, a criança não terá outra opção a não ser sentir medo, e dele se defender como puder. Vulnerável e refém das circunstâncias, ela irá buscar soluções que possam garantir minimamente seu bem-estar. Dormir, chorar, adoecer, gritar, imitar, rir, brincar, experimentar, aprender e se adaptar — este será seu caminho para viver neste estranho mundo e, assim, garantir o seu leitinho, o seu colinho e a sua cota mínima de amor, atenção e segurança, requisitos fundamentais para assegurar a sua sobrevivência e o seu desenvolvimento.
“Esse é um roteiro básico pelo qual quase todos nós passamos. Ao interagirmos com o meio ambiente, iniciamos um processo interno de negociação e escolhas mais ou menos inconscientes que resultam numa complexa trama de táticas e estratégias que, repetidas à exaustão, se configuram num mecanismo automatizado de ser, estar, agir, reagir, sentir, perceber, movimentar e pensar. Esse sistema de padrões, crenças, hábitos, programas e condicionamentos chamamos genericamente de personalidade.”
A personalidade, ou a rede de personalidades, é uma grande conquista da consciência. Ela se ativa quando nascemos e se desenvolve ao nos adaptarmos e nos ajustarmos ao ecossistema familiar, educacional, cultural e social. Sem ela, não conseguiríamos sobreviver neste mundo louco e cruel. O problema é que, quando as nossas múltiplas personalidades são ativadas, frutos da fragmentação da consciência, nós tendemos a nos identificar com algumas delas, ao mesmo tempo que nos desidentificamos da nossa verdadeira essência. Ou seja, ao nascer a personalidade, morre a conexão com a essência.
A perda de conexão com a essência gera um vazio existencial de onde brota medo, angústia, ansiedade, solidão e desespero. Com o luto instaurado e o sofrimento garantido, só nos resta seguir fragmentados pela vida afora, buscando preencher o vazio com ilusões de todos os tipos.
A crise
Ao projetarmos essa situação no espaço e no tempo, multiplicando-a por 7 bilhões e inserindo-a nos limites do planeta Terra, chegamos aos dias de hoje e à sociedade contemporânea. E o que observamos?
“O que observamos é que a consciência coletiva passa pela mais ampla, mais rápida e mais profunda transformação da sua história recente num processo irreversível de transmutação, que é o resultado do encontro de um inimaginável conjunto de forças que ressoam por todas as instâncias do planeta e dimensões da consciência humana.”
O que observamos é que as drásticas transformações ecológicas, econômicas, geopolíticas, sociais, culturais, energéticas, educacionais, comportamentais e espirituais que vemos no mundo atual não são diferentes da turbulência, dos conflitos, da crise e da mutação que borbulham em nossas próprias mentes e células, e vice-versa.
Consciência individual e consciência coletiva, hiperconectadas por meio de infinitas redes multidimensionais de energia e informação, estão se refletindo para si mesmas de uma forma cada vez mais intensa e perceptível.
O que observamos é um alto grau de perplexidade, desorientação, ansiedade e desespero diante da magnitude e da complexidade desses acontecimentos sistêmicos, dos quais somos partes inseparáveis e aos quais estamos irremediavelmente interligados, sendo ao mesmo tempo a sua causa e os seus efeitos.
O que observamos é que nós, seres humanos, estamos perdidos, doentes e em apuros. Esquecidos de quem realmente somos e do que queremos, longe dos nossos verdadeiros sonhos, e sem compreender o que está acontecendo, o que devemos fazer, para onde e como devemos ir, simplesmente estamos colapsando.
O que observamos é que estamos vivendo num alarmante estado de fragmentação, desconexão e intoxicação — entupidos de agrotóxicos, alimentos geneticamente modificados, produtos químicos, água e ar contaminados; saturados por ondas eletromagnéticas de todos os tipos; viciados em álcool, drogas, remédios, TV e mídias sociais; ludibriados pela propaganda; bombardeados por torpedos, virais, memes, posts e tweets; e consumidos por trabalho extenuante, repetitivo, competitivo e sem significado. Como resultado, nossos corpos estão esgotados, os sentidos anestesiados, as emoções embaralhadas, reprimidas ou descontroladas e a mente caótica, hiperativada e infectada por lixo satelital.
“Hipnotizados pela mídia, colonizados pela cultura, teleguiados pela igreja e reféns do entretenimento, da moda, do sistema econômico, educacional, político e de saúde, sobrevivemos no modo automático, imersos num campo de estresse e atolados em dívidas, impostos, obrigações, compromissos e responsabilidades de todos os tipos.”
O que observamos é que estamos enredados numa perigosa armadilha. Exilados de nós mesmos e sem espaço e tempo para o lazer, para o prazer, para o lúdico, para o criativo, para a reflexão, para a relação, para o amor e para a vida espiritual. E, longe da natureza, do sentido e do significado, nos mantemos num constante estado de tensão, competição e luta pela sobrevivência, alimentando um estilo de vida incoerente e autodestrutivo.
Distantes da nossa essência, tragicamente esquecida em meio ao caos, e buscando desesperadamente preencher o vazio existencial que nos assombra, somos presas fáceis nas garras afiadas das indústrias do ego, do consumo, da manipulação, da corrupção, da violência, do escapismo, da desinformação e do medo.
Como um coletivo de icebergssonâmbulos, flutuamos desacordados num oceano de ilusões, inconscientes da nossa real condição. Andamos, falamos, comemos, trabalhamos, acasalamos, procriamos e acumulamos sem perceber que estamos sonhando. Sonhamos sem perceber que estamos dormindo. Dormimos sem perceber que estamos vivos. Vivemos, sofremos, morremos e renascemos, mas não sabemos por quê.
Este é um triste retrato de grande parte da humanidade, que se diz moderna, livre e avançada, mas que, na verdade, está entorpecida, deprimida, infantilizada e muito aquém do seu verdadeiro potencial.
Como dizia Novalis, o poeta místico alemão do século XVIII:
[…] o homem possui potencialmente todas as harmonias e ressonâncias do Universo, mas no mundo moderno vive oprimido pelo esquema rígido; perdeu a harmonia, é um ser angustiado. Resgatar o homem musical que jaz em cada um de nós poderia ser o projeto de futuro.
O chamado
Felizmente, para nós, esta ainda não é toda a verdade. Porque não somos apenas vítimas indefesas das sombras do passado e da inconsciência. E, se há um movimento patológico de resistência à mudança e apego ao sofrimento, existe também um movimento emergente, e simultâneo, em direção à liberdade, à cura e ao despertar da consciência.
Acredito que este momento particular da história da humanidade será lembrado no futuro, dentre outros importantes acontecimentos, como o marco da síntese entre ciência e consciência, psicologia e espiritualidade, ativismo e tecnologia.
Foi-se o tempo em que os campos do conhecimento viviam sozinhos e isolados em suas cavernas e guetos, desconectados uns dos outros e do todo. O que acontece agora, estejamos conscientes ou não, aceitemos ou não, é o hiperprocesso de síntese entre um conjunto de forças, visíveis e invisíveis, que se auto-organizam em rede e se movimentam exponencialmente de forma inovadora e irreversível, no sentido de transmutar a qualidade vibracional da Terra e dos seres que nela vivem, levando-os para um novo patamar energético e consciencial.
Na esfera pessoal e cotidiana, podemos identificar o desdobramento desse processo diante e dentro de nós mesmos, com uma crescente e surpreendente nitidez. Basta pararmos por um instante e fazermos uma pequena retrospectiva dos acontecimentos no mundo e em nossas vidas nos últimos 5, 10 ou 20 anos. Tenho certeza de que nós concordaremos com o fato de que a intensidade, a rapidez, a profundidade e a complexidade das transformações que já ocorreram, e que ainda estão em curso, são, no mínimo, surreais.
“Essa megatransição, que está em seu limiar, pode ser percebida como um choque de ondas e se traduz, quando olhamos pela perspectiva do que está morrendo, como um doloroso e ainda indefinido processo de desconstrução ou reconfiguração sistêmica global, com suas intrínsecas e cada vez mais explícitas ameaças de destruição, violência, guerras, epidemias, falta de água, fome e desemprego, que espalham medo e dúvida e desestabilizam as estruturas da sociedade mundial.”
Mas, quando olhamos o que acontece da perspectiva do que está emergindo, identificamos uma nova onda embalando o florescimento de uma nova geração. Esse “novo” vem amplificado pela tecnologia e se revela, por exemplo, nos contagiantes movimentos sociais que se alastram pelos mundos real e virtual, e que expandem em escala exponencial o nível de informação, comunicação, integração, inovação, mobilização, articulação, interação e transformação de toda a sociedade, em todos os níveis.
Essa onda de expansão da consciência, sustentada e potencializada por uma sociedade hiperconectada em rede, ressoa nas malhas neurais e se alastra em nossas células, convidando-nos a dar um salto quântico através da nuvem do medo e do passado, rumo ao futuro e à evolução.
Estamos sendo coletivamente convocados para uma reinvenção urgente do atual modelo civilizatório a partir de uma profunda revisão em todos os sistemas — institucional, político, religioso, educacional, social, ético, ambiental, cultural, econômico, financeiro, psicológico, energético e consciencial.
Esse chamado convida-nos para uma ação criativa e inovadora, pedindo-nos amorosidade, consciência, coragem e confiança para realizarmos um processo de integração e harmonização global que proporcione a libertação da humanidade de seus padrões de pensamento, sentimento, comportamento e relacionamento negativos; de suas crenças, condicionamentos e visões de mundo limitantes; e de seu estilo de vida autodestrutivo e insustentável.
O despertar
O processo para o despertar individual e coletivo vem crescendo ao longo das últimas décadas e recebeu um impulso extra a partir da década de 1980, época que coincidiu com alguns fatos importantes: o surgimento de uma nova geração, mais rápida, mais independente e mais consciente; o aumento no grau de conectividade e integração da sociedade global, promovido principalmente pela internet; e o registro de consideráveis alterações acontecidas no Sol e na intensidade dos fluxos solares que chegam até a Terra, e que potencializam mudanças climáticas e modificações no campo eletromagnético do planeta.
“Estes fenômenos planetários, associados a outros, como a mudança no eixo de rotação da Terra, estão efetivamente acelerando o quantum vibracional do planeta, um processo multidimensional que favorece a transmutação do denso em sutil, do inconsciente em consciente, do velho em novo.”
Assim como o calor transforma gelo em água e água em vapor, o fato de existir, numa escala crescente, mais luz no planeta ressoa em todas as camadas vibratórias da consciência, afetando o nosso campo eletromagnético e induzindo o despertar.
A aceleração e o incremento da luminosidade revelam com mais clareza, e de forma não raro explícita, como temos observado, com as recentes crises, aquilo que não funciona mais e que precisa ser transformado agora, tanto no nível individual como no coletivo. Esse impulso surge para concretizarmos as mudanças necessárias e atualizarmos todos os sistemas operacionais de gestão pessoal e de organização coletiva global.
Além disso, mais energia facilita o acesso a faixas de consciência mais sutis, como a noosfera, a esfera da mente, uma faixa de frequência sutil que nos permite plasmar a nossa realidade através do pensamento, da imaginação e da intenção. Nessas e em outras dimensões, entramos em estados expandidos de consciência, ativamos outras visões e acessamos as informações, a inspiração e a orientação de que precisamos para compreender nossas vidas e encontrar o nosso caminho evolutivo.
“Ao nos sintonizarmos com frequências mais altas e profundas, de forma centrada e lúcida, abrimos os canais de percepção e de conexão com a nossa essência e, por meio dessa reconexão, ativamos a energia necessária para resgatar a nossa integridade perdida e realizar a nossa missão existencial.”
Essa elevação da frequência vibratória já está presente em nossas vidas e se manifesta, por exemplo, em sincronicidades e em experiências transcendentais espontâneas, como intuições, sonhos lúcidos, premonições e percepções hipersensoriais. Pode também ser identificada numa vontade urgente de modificar algo importante na vida, como mudar de cidade, trabalho e relacionamento; melhorar a alimentação, cuidar do corpo e voltar a estudar; ou participar de atividades mais significativas, como projetos ecossociais, movimentos políticos, grupos de cura, práticas espirituais etc.
Esses sinais estão brotando em nossas vidas nas mais variadas intensidades. Acumulam-se e combinam-se em escala crescente e rapidamente se transformam numa onda interna, inédita e forte o suficiente para proclamar uma nova e urgente necessidade — a necessidade de evoluir, agora.
A maioria de nós já ouviu esse chamado. Mas cada um interpreta e reage a ele como pode, ou como quer, de acordo com o seu grau de maturidade. Muitos o reprimem por medo do desconhecido; outros, por comodismo, fingem que não ouviram ou que não é com eles. E sempre há aqueles que deturpam a mensagem e, ao invés de mudarem sua consciência, modificam coisas superficiais. Felizmente, um número crescente de pessoas reconhece a boa notícia, dedicando-se a implementar as mudanças necessárias em suas vidas para estas ficarem alinhadas com suas verdades essenciais e com o fluxo evolutivo do todo.
A geração glocal
Além desses macrofenômenos planetários, um outro importante acontecimento está impulsionando positivamente a transformação da consciência humana em direção à sua evolução coletiva: o florescimento de uma nova geração, a geração global.
“A geração glocal (global + local) caracteriza-se por possuir um alto grau de conectividade, independência, engajamento, intuição e consciência. Vivendo numa sociedade hiperconectada, essa nova geração traz não só novas agendas, paradigmas, perspectivas, prioridades, temas e ritmos, como também diferenciadas formas de ser, de fazer, de viver, de aprender, de criar, de se comunicar e de estabelecer relações.”
Com uma visão mais aberta e orientada para o novo e para o todo, com um pensamento mais ecossistêmico e com uma ação mais colaborativa, essa nova geração está pronta para transformar o mundo.
Amantes da tecnologia, da liberdade e da velocidade; mais tolerantes em termos étnicos, culturais e sociais; mais viajados, mais bem educados, mais articulados, mais informados e mais empreendedores; mais engajados politicamente, mais éticos e mais responsáveis nas questões ecológicas; mais flexíveis em seus relacionamentos e mais sensíveis em termos espirituais; e menos dispostos a se submeter a estruturas hierárquicas rígidas e burocráticas — esse é o perfil básico dos integrantes dessa geração, a semente viva do nosso futuro.
Ela vem para transmutar e celebrar, cocriar e cooperar, configurar e instalar o sistema operacional integral, o novo sistema de gestão planetária global, que será a plataforma multidimensional integral sobre a qual a nossa civilização se desenvolverá neste milênio.
Uma inovação nesse processo em curso é que essa nova geração, embora mais facilmente encontrada entre crianças, adolescentes e jovens urbanos, não se limita apenas a uma faixa etária, econômica ou social; ao contrário, encontra-se presente em todas as camadas da sociedade e caracteriza-se pela multidiversidade. Isto significa que há pessoas de todas as idades, culturas, religiões, regiões e etnias, e de todas as classes econômicas, educacionais e sociais que se identificam com o chamado para a transformação inovadora que move a geração glocal.
Muitos dos participantes dessa geração que nasceram antes dos anos 1980, dentro dos quais me incluo, vieram com o papel de preparar o campo e tecer a ponte entre o passado e o futuro, facilitando o caminho para os mais novos.
Em geral, os que vieram antes só despertaram mais tarde, numa outra fase da vida, e tiveram que se trabalhar muito mais em termos energéticos e espirituais, enquanto boa parte dos mais novos já nasce com os canais sutis mais abertos, com zonas cerebrais especiais pré-ativadas e com novas configurações genéticas, além de encontrar um campo energético mais favorável para a conexão espiritual e para o despertar da consciência.
A escolha
Este chamado global para despertar e evoluir traz implícito um caráter de emergência, que é a mesma urgência dessa geração para mudar o mundo e salvar o planeta, já que uma é reflexo da outra e, na essência, ambas são da mesma natureza e atendem ao mesmo propósito.
As escolhas que todos nós fazemos a cada vida, a cada dia e a cada instante, consciente ou inconscientemente, é que determinarão o nosso futuro aqui na Terra.
Chegou o momento de decidir quem queremos ser e qual caminho desejamos seguir. A escolha está em nossas mãos, nossos corações e mentes. Podemos manifestar a abundância iluminada da Consciência Suprema ou permanecer vítimas de nós mesmos e da inércia ancestral, enjaulados na ilusão e acuados diante do medo e do sofrimento.
Muitos já despertaram, muitos estão próximos do despertar, muitos querem e não sabem como, porém uma grande maioria ainda não se decidiu.
Mas essa não é uma decisão superficial ou politicamente correta. Dizer sim à Luz significa, para cada pessoa, mergulhar em si mesmo e manifestar na sua vida toda a força brilhante da luz da essência. Significa transformar-se a partir de dentro, construindo uma forma de estar neste planeta que se traduza num estilo de vida mais consciente, saudável, harmônico, ético, amoroso, integrado, sustentável e respeitoso para com a natureza e com o outro. Significa amadurecer e abandonar padrões de comportamento autodestrutivos. Significa despertar para a realidade que pulsa viva além do passado, além da mentira e além de si mesmo. Significa dizer sim ao novo e se entregar, com vontade, ao projeto de construção de uma nova civilização e de uma nova era.
“O processo do despertar é um processo viral e se alastra incandescente pela rede de conexões humanas como uma epidemia luminosa. E, por estarmos hiperconectados em múltiplas dimensões simultâneas, quando nos curamos, imediatamente irradiamos os benefícios da nossa cura para todos. Ao nos conhecermos, ajudamos todo o sistema a se reconhecer. Ao mudarmos, modificamos o mundo. Ao evoluirmos, contribuímos para a evolução do todo.”
Este é o caminho para a libertação do holodrama, o drama da consciência humana, encenado por todos nós, juntos, há milênios, na trama da ilusão.
— Holodrama primeiro capítulo do livro Holoplex, de Fabio Novo
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-cnLTNhd4hncXyxfpUXt4Zw.jpeg7051024Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:09:372019-04-10 15:02:10Holodrama — Uma síntese da nossa história.
Se você está confuso sobre a vida, então está começando a compreendê-la. Se você está começando a compreendê-la, então está começando a mudá-la.
Nos últimos meses tem acontecido algo novo para mim – despertar no meio da madrugada “do nada” e sem sono. Muitas vezes levanto e vou meditar, e hoje, durante a meditação, na lua de Wesak, me veio inspiração para escrever este texto, que agora compartilho. São 3:30.
Sobre a crise global: Durante milênios vivemos em nossa casa usufruindo tudo o que ela tinha de bom. Quando algo errado acontecia, quando algo quebrava e deixava de ser útil para nós, quando não entendíamos ou não queríamos lidar com algo estranho, ruim ou desagradável, na maioria das vezes, a solução que encontramos foi jogar estas “coisas” (materiais, mentais, emocionais, energéticas, espirituais) primeiro, pra baixo do tapete, e depois, para dentro do porão.
E assim foi por muito tempo. O porão foi o destino de uma infinidade de coisas, mas a partir de um determinado momento, começamos a perceber um desagradável odor que vinha do subsolo, mais exatamente, do porão. A princípio negamos, fingimos que não existia problema algum — logo passa, pensamos. Como não passou, tentamos contornar e camuflar o mau cheiro com perfumes, incensos e flores, mas a eficácia foi limitada. Então pensamos em blindar o porão, cimentando suas saídas e bordas, mas o odor transbordou por frestas invisíveis e ficou cada vez mais forte, até se tornar insuportável. Sem outra opção à, fizemos o que tínhamos que fazer — abrimos o porão, acendemos a luz e encaramos o trabalho de frente.
Quando observo a situação crise global que temos vivido ultimamente, com toda a desigualdade, exclusão, injustiça, preconceito, imaturidade, violência, corrupção, depressão e loucura vindo à tona do cotidiano, não consigo deixar de comparar com o mau cheiro que vem do porão. É, parece que chegou a hora de enfrentarmos a nossa sombra, individual, coletiva e global. Não temos mais como postergar ou fugir. Só abrindo o porão da inconsciência e enfrentando as nossas limitações de visão e comportamento que poderemos melhorar a nossa situação.
Os cientistas constataram que desde a década de 80 o Sol tem enviado mais luz para a Terra. Talvez seja este o fato externo que está nos ajudando a ver todos os nossos problemas com mais nitidez. Mas seja qual for a causa, o que importa mesmo é que estamos encarando o nosso porão como nunca fizemos antes. Por isso, sou fã da nossa humanidade. É sério, reconheço os problemas e a inconsciência, mas também reconheço q este trabalho nunca foi feito antes nesta escala e com esta intensidade. Isso é inédito em nosso planeta. Nunca mergulhamos tão profundamente em nossa sombra, nunca olhamos tão corajosamente para nós mesmos como estamos fazendo agora coletivamente , e nunca nos mobilizamos com tanto empenho para melhorar o nosso mundo, encontrar soluções para crise global, curar feridas abertas, reciclar o lixo consciencial e reorganizar as coisas. Isso é inegável.
Mas é verdade também que o trabalho é colossal, complexo, cansativo e provavelmente vai durar décadas. O stress, a desorientação, a depressão e o desconforto coletivo atual é um sintoma evidente disso. Temos ainda muito a compreender, muito a transformar e muito a curar do nosso passado ancestral. Mas esta cura está em curso, a transmutação está sendo processada em todos os níveis e numa velocidade sem precedentes. Estamos remexendo no porão, jogando fora velhos conceitos, velhas ideias, crenças, padrões. Estamos resgatando forcas abandonadas, redescobrindo qualidades esquecidas, limpando, desinfetando, desintoxicando e expurgando radicalmente tudo aquilo que não nos serve mais, tudo o que ficou obsoleto, tudo o que não faz mais sentido. A sombra, apesar de desconfortável, é uma fonte preciosa de sabedoria, e é ela quem vai nos ajudar a encontrar o caminho. Não há evolução possível sem aceitarmos a nossa sombra.
Felizmente, existe hoje uma verdadeira avalanche de pessoas, organizações, coletivos, movimentos, empreendimentos, iniciativas e startups bem intencionadas e que trabalham a favor da conscientização, da harmonização, da cura e da evolução individual e coletiva do planeta. A essas pessoas, quero dedicar minha eterna gratidão. Acho que precisamos temperar o nosso espírito crítico, que nunca esteve tão alerta e ativo, com gratidão e reconhecimento. Enquanto vivendo em crise pessoal e crise global, excesso de autocrítica e autodepreciação não ajudam na cura. Autoconsciência sim, generosidade sempre. Acredito e escolho a evolução pelo amor, não pela dor, e esta pode ser uma escolha de todos nós.
Enfim, estamos diante de um processo irreversível e agora só nos resta aprender a lidar com ele. Não tem volta, o tsunami está aí, por isso é melhor aprendermos a surfar logo, e bem, para podermos curtir a jornada.
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-EkSGpLPutnY7RC9CcTHNww-1.jpg480348Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:08:422019-04-10 15:01:06O que está acontecendo no mundo ?
Transformação pessoal (Os 3 estágios da ou polaridades da transição)
Eu sou a tese, e o outro, o diferente de mim, é a anti-tese.
Num primeiro momento, somos indiferentes um ao outro, estamos dissociados, isolados.
Não nos interessa saber quem é aquele outro, não queremos interagir, não nos comunicamos, não trocamos e nem sequer nos reconhecemos.
Estamos escondidos na separação e atados nas teias invisíveis da dualidade
Até que o universo (sempre ele) e sua sede por fluir, nos coloca num mesmo espaço-tempo, numa situação irreversível em que somos obrigados a reconhecer e aceitar a existência de um outro, de uma alteridade além da nossa singularidade.
Aqui a dualidade evolui para polaridade.
Neste estágio polar do processo de transformação pessoal, o outro, a quem antes eu era indiferente, agora existe mas ainda em oposição, e é meu inimigo, simplesmente por ser diferente; por morar em outro bairro, torcer para outro time, apoiar outro partido, rezar para outro deus, gostar de outras coisas.
Logo, tenho bons motivos para deletá-lo pois acredito que ele, pelo simples fato de existir como diferente, põe em risco a minha identidade e até a minha existência, já que não há recursos para todos e apenas os meus iguais e parecidos merecem viver.
É o medo e a crença da escassez, ardilosamente inserida como verdade em nossas mentes por meio da educação, da religião e da cultura, emergindo como alimento para a guerra.
Mas um dia (sim, um dia finalmente acontece) ficamos exauridos de lutar, de construir muros, de sustentar barricadas e de atirar bombas com defeito moral nos outros.
Começamos a nos perguntar se não haveria um outro caminho, mais alegre e harmonioso, mais simples e divertido, para viver e solucionar nossos problemas, porque na guerra, mesmo quando ganhamos, perdemos.
E é muito desgastante estar em permanente estado de alerta para se defender de um pseudo inimigo.
É quando começa a deslizar pelas frestas dos sistemas de comando e controle uma inteligência diferente, mais criativa, amorosa e inclusiva, que semeia ideias loucas, subversivas, impensáveis e, pasmem, chegando ao cúmulo de concluir que colaborar com o antigo concorrente pode ser mais “sustentável”.
Neste estágio do processo evolutivo, o sistema como um todo se expande e transcende suas antigas fronteiras ao entrar no hiperfluxo de integração dinâmica que chamamos de síntese.
Os pólos começam a se olhar, bater papo, dialogar, trocar ideias, compartilhar experiências, integrar funções, cocriar projetos, transformar visões e, principalmente, a dançar.
Quando os pólos dançam, ao invés de guerrear; quando trocam energia criativamente, ao invés de negarem o outro; quando cocriam, ao invés de destruir, o holos, o todo, tem um ganho fenomenal energia e diversidade e salta uma oitava quântica na espiral da evolução.
Um novo estágio energético, e um novo estado de consciência e transformação pessoal, se iniciam, e todos que compõem o todo aprendem, crescem e enriquecem no fluxo da abundância ao descobrirem na prática que há sim um sim para todos.
A síntese é um fluxo de manifestação da verdade que que vai da dualidade para a polaridade para transcendência, numa dinâmica universal que acontece não só “dentro de nós”, entre entre átomos, moléculas, células e as nossas subpersonalidades, como “fora de nós”, nas famílias, coletivos, empresas, países, planetas e em todo o sistema solar.
Sintetizar é abrir espaço para a manifestação da essência e acontece simultaneamente em todas as dimensões até que os limites virtuais e ilusórios que nos separam desapareçam e uma nova unidade se instale.
— esta imagem é parte do livro HOLOPLEX, de Fabio Novo.
26/10/14
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-qBijGNlVYjjrq5TGydI70g.jpeg436530Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:03:572019-04-10 15:03:51Transformação pessoal, os três estágios ou polaridades da Transição
Das muitas reflexões sobre o futuro que tenho feito com a minha querida amiga futurista, sintetista, fluxonomista e criadora de novos mundos desejáveis Lala, surgiu a vontade — e a necessidade — de escanearmos o campo mórfico dos múltiplos futuros possíveis para tentar hackear fluxos, tendências, potenciais, possibilidades e probabilidades coletivas e, assim, identificar as sementes de patologias do futuro que poderão nos acometer num tempo muito próximo.
Confesso que desde que comecei a escrever Holoplex, há 7 anos, e principalmente depois que o lancei, há 2 anos, tenho observado acontecimentos psicológicos ‘estranhos’ em meus clientes e amigos, e em mim mesmo. Desde então, tenho me usado como laboratório e auto-cobaia para pesquisar e buscar compreender as origens, o que são, o que significam, como se manifestam, quais os sintomas e, principalmente, como evitar, neutralizar e curar estas inovações psíquicas.
O que já dá para dizer é que estas neopatologias são, em geral, simultaneamente, causa e efeito:
da mudança sistêmica global,
da aceleração do tempo,
da digitalização da vida,
da virtualização das relações,
da instalação da nova organização social (agora configurada em rede),
da explosão das comunicações interativas,
da perda de referências éticas,
da desconexão ancestral-familiares,
da intoxicação psico-mental-magnética-energética e alimentar,
do enfraquecimento dos laços afetivos-emocionais,
do triunfo do ego,
do status e do dinheiro,
da desconexão espiritual,
do esfarelamento e consequente desencanto com tradições, filosofias, religiões, teorias, visões de mundo, ciências e verdadismos que antigamente explicavam o mundo, mas que agora pouco ajudam,
do caos político-econômico-financeiro,
da hiper-mixagem cultural desenfreada,
do esvaziamento das artes,
da idiotização da mídia,
da superficialização do conhecimento,
da desvalorização da profundidade,
da falência astronômica do estado,
do sucateamento planetário da educação,
do culto efervescente à violência e ao submundo,
do uso indiscriminado de psicotrópicos de todos os gêneros, números e graus,
da perda de conexão com o sentido e o significado da existência,
da onipresença do medo e, para finalizar,
da hiper-adicção ao bit, a super-nano-anfetamina do mundo digital.
Bom, com este contexto, não é de difícil de acreditar que novas patologias estão emergindo, muito mais será, suponho, neutralizá-las. Então vamos a elas. Mas antes preciso dizer que esta é uma investigação experimental, muito mais lúdica, criativa e provocativa do que técnica. A ideia é abrir este campo de reflexão para que possamos, quem sabe, um dia, nos harmonizar globalmente.
Segue uma lista provisória de algumas destas patologias do futuro já identificadas.