Estamos vivendo a maior, mais profunda, mais complexa e mais rápida transformação da história da humanidade. Estamos em plena Transição.
A Transição é um fenômemo de transmutação individual, coletiva e global;
é um processo radical de mudanças aceleradas que impacta todos os seres vivos, todas as áreas do conhecimento e todos os campos de interação, expressão e manifestação humanos — econômico, social, cultural, artístico, educacional, corporativo, tecnológico, científico, ambiental, político, comportamental, familiar, sexual, relacional, psicológico, emocional, energético e espiritual, simultaneamente.
Mas para compreender a Transição em sua vasta complexidade, precisamos olhar sua origem etimológica.
Transitare significa mudança, passagem de um estado para outro.
E o prefixo trans se define de 3 formas diferentes; como “aquilo” que está entre, através e além.
Isto é, a Transição é um estado de consciência entre estados de consciência;
é um fluxo criativo abundante atravessando passado, presente e futuro;
é um campo energético para além do espaço, do tempo, da imaginacão e de nós mesmos.
A Transição é tudo isso junto ao mesmo tempo, é um salto quântico em nossa jornada coletiva, é a reinvenção dos mundos, é a mudança de game, é a ascenção para uma nova dimensão na espiral evolutiva, é um ritual de passagem da humanidade.
Transição é transe, é transbordo psíquico, avalanche imaginativa, chacoalho cósmico, borbulha neural.
É um estado holístico de energia e consciência, uma trip sistêmica, um fluxo de possibilidades infinitas, um campo transcendente de aprendizagem, cura, sincronicidades, revelações espirituais, descobertas científicas e revoluções tecnológicas manifestando-se em todas as dimensões da realidade.
É uma onda nova, irreverente, disruptiva, caótica, surpreendente, total.
É inexorável, irreversível, imprevisível, memorável.
Não é um espaço-tempo comum, usual, ordinário ou corriqueiro.
Não é linear, não é controlável, não é estável.
Não se trata de uma pequena correção na rota, de um ajuste sutil na visão, de um “tapa” na embalagem ou de um update no software.
Não, estamos falando de um evento épico, visceral, avassalador, inebriante, extraordinário.
Estamos falando da instalação de um novo sistema operacional planetário, da emergência de uma nova super ordem mundial, de uma mudanca de era, do despertar de uma consciência global.
Estamos falando de uma onda de verdade e amor inundando as vielas sombrias da inconsciência, do atraso e da mentira que durante milênios turvaram nossas mentes, fecharam nossos corações, adoeceram nossos corpos e desligaram nossas almas nos impedindo de ser que realmente somos, de verdade.
Estamos falando da oportunidade rara de superar ilusões paleolíticas e unir tudo e todos, incluir tudo e todos, integrar tudo e todos num super sistema que acolha os múltiplos sistemas, visões, fluxos, culturas e mundos.
Estamos falando em um movimento de renascimento humano que vai além do impossível para construir na Terra o paraíso que sempre sonhamos e com o qual nos comprometemos a cocriar, juntos (lembra ?).
A Transição está entre nós, através de nós, além de nós.
Está aqui, ali, lá e acolá, acima e abaixo, por todos os lados, por dentro e por fora, ocupando espaços, multiplicando tempos e mudando nossas vidas e os nossos futuros para sempre.
Em sua presença nada será como antes.
Nada será como antes em sua ausência.
Ninguém escapará de seus efeitos.
Ninguém sairá ileso da sua luz.
Tudo se transmutará.
Tudo se transitará.
Tudo se transformará.
Todos transcenderemos em suas espirais multidimensionais.
Todos viajaremos em suas infinitos exponenciais.
A Transição é um presente divino para a humanidade embalado como um impulso para evoluir, um convite para voar e um chamado para despertar.
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-F4IJ4n_e5wzuZMlhfC130g.jpeg339477Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:12:272019-04-10 14:59:44O que é a TRANSIÇÃO ?
O despertar da consciência é um processo, não um estalo. É um fluxo, não uma explosão. Quando o estalo estala, é sinal que o processo maturou. Quando a explosão eclode, é porque o fluxo transbordou. A cada estalido, equivale um salto, a cada salto, uma nova realidade.
Despertar é um movimento de evolução da consciência que parte de um estado de acomodação e caminha em direção a um estado maior, de maior amplitude, profundidade, complexidade, inteligência, criatividade e beleza.
Sempre estamos a caminho do despertar da consciência , que costuma tardar e falhar, mas não costuma deixar de acontecer, nem cedo nem tarde, num dia qualquer da eternidade, provável que num sábado de primavera, na hora do almoço.
É inevitável, todos vamos despertar, todos estamos despertando, consciente ou inconscientemente. Quem garante é o Eu Max, aquela versão brilhantosa de nós mesmos que mora lá no futuro e se diverte mexendo seus pauzinhos magnéticos para nos atrair, como um imã. Sim, já foi comprovado, o fim da linha é um pote de mel, um prato de sopa ou uma lâmpada incandescente.
Para alguns de nós o processo acontece de forma abrupta, como um susto. Para outros, é como um escorregar preguiçoso. Há quem o deseje todos os dias, há quem pense nisso de vez em quando, há quem nunca se lembra de lembrar. Há aqueles que o buscam com ardor, há aqueles que o deixam acontecer na inércia, há aqueles que não se preocupam com isso. E claro, há aqueles que escrevem sobre isso e aqueles que odeiam quem escreve sobre isso. E há eu e há você. E há o Eu Max nos seduzindo…
Embora não hajam regras fixas, o processo de despertar perece percorrer certos estágios de maturação pré-roteirizados. Mas se o roteiro do caminho é o mesmo, a originalidade da caminhada é única, pessoal e intransferível.
Ao longo do tempo da vida passamos por esses estágios e vivenciamos diversos despertares, que são com0 saltinhos quânticos que revelam que mudamos de fase no videogame. Ao que tudo indica, não há shortcuts que se sustentem, apenas fases e mais fases, geralmente sucessivas, não necessariamente bem sucedidas, raramente aleatórias.
O tempo que permanecemos em cada estágio e a forma como lidamos com os seus respectivos desafios, varia infinitamente, tanto como nós. Altos e baixos, idas e vindas, trancos e barrancos, saltos mortais e recaídas homéricas fazem parte da jornada de todos nós. Acelerações, dormências, desvios, engarrafamentos, derrapagens, pedágios e pausas para meditação, deslumbre e autoengano, também, aos montes.
É importante se lembrar que o processo é energético e o fluxo acontece por meio da contínua amplificação do nosso quantum vibratório. A cada estágio nos manifestamos num estado de maior potência, com a visão mais ampla da realidade, a percepção mais aguçada sobre nós mesmos, a sensibilidade mais apurada para o outro, a mente mais cristalina para intuir e o coração mais generoso para ser.
Com mais energia, somos mais autônomos. Com mais consciência, mais lúcidos. Com mais amor, mais livres. Autonomia, lucidez e liberdade são senhas que nos abrem caminhos que nos inspiram vontades que no indicam verdades que nos levam até nós mesmos. Ser quem somos e viver ancorados no amor é o nosso destino comum, nosso futuro compartilhado.
Despertar é isso, é deixar de ser quem não somos e voltar a ser quem nunca deixamos de ser. Despertar é desapertar, é se libertar do aperto, é despentear a ilusão, é estar esperto, perto de si, fluindo na onda da verdade.
Os 9 estágios do despertar da consciência.
Se pudéssemos “metaforicamente” classificar os estágios do despertar, talvez ficasse mais ou menos assim.
1 — Sono — Neste estágio estamos dormindo profundamente. É um estado vegetativo onde há pouca ou nenhuma atividade consciente. A vida segue de forma orgânica, limitada, rotineira, pequena e abaixo linha do equador da autoconsciência. Embora estejamos vivos, não criamos, não pensamos e não interagimos com o mundo externo de forma pró-ativa. O eu está apagado. Somos massa de manobra.
2 — Sonambulista — Uma variação do estado de sono profundo. É um sono mecânico, com maior movimentação na vida. Interagimos com outros, mas ainda estamos alheios e alienados sobre tudo o que se passa dentro e fora de nós. Vivemos pra sobreviver. Somos massa de manobra que anda e fala.
3 — Onírico — Sono com sonhos — Nesta etapa se inicia uma atividade pré-consciente e começamos a dar os primeiros sinais de vida cognitiva. De forma caótica e fantasiosa, um movimento não contínuo e desestruturado de pensamentos, ideias, emoções, desejos, sensações e vontades começa a se manifestar no subconsciente no formato de sonhos. Ainda dormindo e passivos, mas o sono é mais leve e o eu, semi-apagado, começa a interagir com a mundo interno e externo. Aqui começamos a ter vislumbres de que talvez haja algo mais na vida além de contas para pagar, igrejas para rezar, times para torcer, partidos para defender e TV para assistir. Somos sonhadores sem causa.
4 — Lúcido – Sono com sonhos lúcidos — Esse é um estágio interessante. Terminada a infância, começa a adolescência. O eu subitamente estala e desperta, dentro do sonho. Com uma lucidez relativa, agora sabemos que estamos sonhando e nos divertimos com a fantasia. Brincamos de viver e queremos mudar o mundo dentro de casa. Criticamos o governo, apoiamos causas, reclamamos da corrupção, nos indignamos com o desmatamento da Amazônia e cutucamos muitas onças, na internet. Ousamos palpitar sobre tudo e todos, mas permanecemos encapsulados em estruturas de proteção. Ainda não estamos prontos e ainda não temos coragem de encarar o mundo real. É a fase do ensaio. A vontade é restrita. Somos sonhadores úteis.
5 — Preguiçoso — Acordando — Aqui começamos o processo de acordar e durante um tempo oscilamos entre diferentes estados de autoconsciência. Flashs de percepção desperta misturam-se com devaneios, sonhos e momentos de sono profundo. É quando começamos a perceber que algo maior está para acontecer em nossas vidas, que uma nova realidade está emergindo, que há algo maior para ser feito e que precisamos mudar. Esta transição costuma acontecer de forma pendular, pois se há uma vontade natural de despertar para a vida e se abrir para o novo, também há uma resistência natural para deixar tudo como está e permanecer no quentinho do confort zone. Muitos empacam aqui, recaídas são comuns, o medo brota. Postergamos ao máximo porque ainda não queremos assumir o compromisso com a vida nem a responsabilidade pelo nosso destino. Nossa atuacão no mundo é frágil, débil, inconstante, descompromissada e oscila entre workshops de fim de semana, ação eufórica, ausências temporárias, escapismos e ações fugazes. Somos 1/3 crianças, 1/3 adolescentes, 1/3 terço adultos.
6 — Olhos abertos – Acordado — Finalmente acordamos. Agora não conseguimos mais voltar a dormir, nem sonhar, nem escapar, nem fingir. O sono acabou. O jogo está próximo de mudar de fase. Estamos energizados, famintos e com desejos. Espreguiçamos prazerosamente. Mas acordado não é desperto. A vida com seus desafios e oportunidades bombam à nossa frente. Ainda aqui, há quem resista, seduzido pelo medo e preguiça. Mas qualquer tentativa de retorno ao estado anterior é depressão, ou loucura, na certa. A maioria tenta. Muitos conseguem. Uns poucos ouvem o chamado e decidem se arriscar a viver, de verdade. Investem no autoconhecimento com vontade, tomam decisões, assumem compromissos, se engajam. Aplicam pequenas mudanças em seu estilo de vida. Somos aprendizes.
7— De pé – Andando — Nesse estágio estamos acordados e encarando a vida de frente. Temos muitos interesses, compromissos, relações e conexões. Trabalhamos muito. Momentos difíceis e mágicos se alternam. Perdas e ganhos se acumulam. A energia é alta, mas densa. Estamos investindo nos fundamentos, mexendo em estruturas. Queremos realizar muito mas só conseguimos andar. O processo é lento. A consciência está presente, mas a dualidade cansa. Autoconhecimento dá trabalho. Constantemente precisamos recarregar. As vezes, a conexão enfraquece e esquecemos do propósito. Cambaleamos. Reclamamos. Temos saudades do passado, quando tudo parecia ser mais leve e lúdico. Estamos sendo testados. Mas seguimos em frente. Somos voluntários cansados.
8 —Em movimento — Correndo — Quando menos esperamos – depois de muito trabalho, dedicação e autocura – o processo do despertar dá um salto. “De repente”, a vida fica fácil e começa a fluir com uma sofisticada beleza. Sincronicidades pululam por todos os lados. A magia emerge. A beleza se revela. A fila anda. A autoconexão é forte. Nos sentimos guiados. Estamos presentes, plenos, conscientes e comprometidos com a vida. Lamentamos o tempo perdido. E queremos mais, muito mais. Realizamos o que nem imaginávamos ainda ser possível realizar, o nosso verdadeiro sonho. O eu está radiante de felicidade e alegria. Estamos em sync com a nossa essência. Não há mais ilusão, nem esforço, nem medo, apenas curtição, vontade e deleite. Entregues, nos deliciamos com o caminho enquanto realizamos nosso propósito de vida alinhados com o mundo. Estamos floridos e cantantes. Alegres e perfumados. Saltitantes e sábios. Somos pessoas verdadeiras.
9 — Transcendendo – Voando — Num sábado qualquer da eternidade, na hora do almoço, você já sabe, desapertamos e despertamos. Neste estágio final, ou de recomeço em outra dimensão, acabam os estágios, existe apenas o fluxo. Eu sou eu, sou você, somos nós, somos todos nós. A ilusão da separação desaparece completamente. Fluimos fundidos ao todo, livres, em paz e em comunhão com o divino. A conexão é total, permanente, una. Estamos plenamente íntegros, integrados e integrais. Completamente identificados com a luz, com a consciência, com o amor e com o ar que respiramos. A síntese aconteceu. eu = Eu Max.
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-gAPMGXo3U_wlEFIzJSEH3g.jpeg578960Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:11:592019-04-10 14:59:57Os 9 estágios do despertar da consciência. Você é um ser desperto ?
Os 11 caminhos para encontrar o seu fluxo de harmonização
Na minha experiência nestes + de 10 anos como terapeuta, coach e “soul hacker” tenho observado que existem alguns caminhos que nos ajudam a lidar com momentos de crise aguda, seja uma crise pessoal, seja uma crise sistêmica, como a que estamos vivendo agora.
Crises sistêmicas são crises coletivas que afetam todas as dimensões da vida. Nada fica de fora. Ninguém escapa. É uma crise holística com múltiplas fontes, variáveis e possibilidades simultaneamente integradas.
É uma mudança de alinhamento no eixo central dos valores, princípios, prioridades e paradigmas que regem a sociedade como um todo.
É uma mudança de fase, de modelo e de sistema operacional global.
Diante deste cenário disruptivo, complexo, acelerado e hipermutante é bastante natural nos sentirmos perdidos, com medo e confusos sobre o que fazer e como nos posicionar para nos sincronizarmos com esta gigantesca onda de transformação.
Daí emerge a necessidade de harmonização, de conhecimento psico-espiritual, costurado ao longo dos séculos por milhares de experiências reais, para nos ajudar a lidar com tamanha complexidade.
Olhar pra dentro, observar, refletir, sentir, liberar, intuir e fluir são alguns dos caminhos. Vejamos o que mais nos pode ser útil.
Relaxamento
No stress tendemos a repetir padrões de pensamento, sentimento e comportamento. Os padrões vem do passado mas as soluções do passado não nos servem mais, precisamos de novas sinapses, novas soluções, novas visões e novos caminhos.
Quem abre esta porta é o estado de relaxamento dinâmico que alcançamos quando estamos num estado de fluxo orgânico, também conhecido como estado de flow.
Relaxar é o começo!
2. Criatividade
A criatividade é uma benção divina e um dos elementos de maior potencial espiritual para a cura e conexão.
Quando dançamos na criatividade ativamos engrenagens multidimensionais que azeitam nossos núcleos energéticos internos que se manifestam numa freqüência superior à anterior.
Criar abre os portais sagrados do universo universal.
Relaxou ? Agora cria a si mesmo !
3. Prática pessoal
Para encontrarmos o nosso caminho em meio ao caos, autoconexão é fundamental.
Dificilmente vamos encontrar respostas do lado de fora.
A fonte de direcionamento e significado mais confiável está dentro de nós mesmos.
Ninguém sabe sozinho como resolver os problemas globais, mas é possível saber o que nós temos que fazer individualmente.
Se cada um souber o que tem que fazer, e fizer, todos os nossos problemas seriam resolvidos muito rapidamente.
Mas para ter esta clareza, é muito importante ter uma prática pessoal diária de harmonização com a nossa essência.
Sem isso, é quase impossível sustentar um bom grau de conexão, e sem conexão, o gps não funciona, e sem gps, ficamos perdidos.
Portanto, encontre uma prática que te atrai (dançar, cantar, meditar, pintar, sonhar, escrever, caminhar, etc) e pratique diariamente.
4. Confiança
Depois que saltamos de paraquedas, é melhor confiar que ele vai abrir. Nós já estamos aqui, “encarnados”.
Escolhemos estar aqui neste momento de transição planetária, então é melhor confiar que tudo vai dar certo, do jeito que for possível.
A confiança é o antídoto contra o vírus sistêmico do medo.
Con+fiar é tecer a rede com fios de amizade e conexões amorosas para sustentar o processo de transição.
5. Alimentação
Cuidar da alimentação talvez seja uma das ações mais revolucionárias atualmente.
Plantar a sua horta, preparar o seu alimento, comer orgânicos, eliminar produtos químicos, geneticamente modificados e industrializados e mudar hábitos alimentares ajudam muito no fortalecimento da autoconexão, na autocura e na mudança de paradigmas.
Há quem diga que uma mudança econômica real apenas será possível com a mudança na alimentação, concordo.
6. Corpo
O corpo é a base multifuncional da vida. É o principal veículo de manifestação da nossa consciência na 3D. Sem ele não estaríamos aqui. Isto já deveria ser o suficiente para nos convencer da sua importância mas parece muitas vezes esquecemos de cuidar do nosso corpo.
Lembre-se, o corpo é o nosso hardware e precisa tanto de movimento como de descanso.
7. Sono
Dormir bem é a melhor forma de restartar o nosso sistema psico-energético. Durante um sono bom processamos os conteúdos psicológicos vivenciados durante o dia, restauramos a nossa energia (o que estimula os processos de autocura) e reorganizamos a consciência como um todo.
Atualmente dorme-se muito mal, especialmente nas grandes cidades.
Alimentação pesada, café, poluição sonora, drogas, falta de atividade física, stress e excesso de estímulos estão entre os principais fatores prejudiciais.
Talvez o mais importante para melhorar a qualidade do sono seja encontrar um jeito de se preparar para dormir, ou seja, de ritualizar o ato de dormir.
8. Sonhos
Um bom sono geralmente vem acompanhado de bons sonhos, ou seja, de sonhos restauradores, que informam, orientam, energizam e até curam.
Estabelecer uma relação como o mundo dos sonhos é fundamental para quem quer se comunicar com o inconsciente e aprender sobre si mesmo.
Para isso, basta começar a anotá-los e a interagir com eles, conversando, desenhando, dançando, sentindo e dando vida a eles.
9. Relações
Curar as relações talvez seja uma das nossas maiores prioridades. Bloqueios psico-emocionais e afetivos, seja na família, no trabalho ou nos grupos de amigos, são um dos maiores entraves em nossa evolução.
Relações mal resolvidas e pendentes minam a nossa energia e roubam a nossa vitalidade.
A meta é harmonização todas as relações, em todos os níveis, o mais rápido possível. E para isso, existem infinitas maneiras de fazer.
E é importante que cada pessoa encontre a sua.
10. Causas
Estamos na era da colaboração, da cocriacão e do compartilhamento em rede.
Dedicar-se a uma ou várias causas além de ser altamente prazeroso, energizante e restaurativo, é também fundamental para a nossa realização espiritual.
Apoiar, investir, divulgar, mobilizar, voluntariar e colaborar com causas, movimentos e projetos verdadeiros gera abundância, traz contentamento e exponencializa a evolução individual, coletiva e global.
Precisamos estar juntos para sustentar a transformação e todos temos muito a oferecer.
11. Inovação
Todos os itens anteriores convergem para a necessidade urgente de inovar em nossas vidas.
Crise estimula mudança de visão, percepção, consciência e, principalmente, de comportamento.
De nada adianta saber sem agir, compreender sem mudar, conhecer sem transformar.
A mudança só é plena quando abandonamos padrões obsoletos do passado e atualizamos o nosso estilo de vida na prática.
Isso significa desde arrumar o armário até mudar os hábitos alimentares, passando por curar as relações, abandonar vícios destrutivos, desapegar de tudo aquilo que não serve mais; cuidar de si mesmo, dos outros e do planeta; reciclar o lixo, participar pró-ativamente de movimentos de inovação social, colaborar com causas transformadoras, diminuir o seu impacto ambiental e alinhar a sua ação com o seu propósito de vida de forma criativa, divertida e conectada.
Inovar é o melhor caminho para entar em sinc com o futuro.
Bom meus amigos e amigas, a lista não termina por aqui, mas considero que estes caminhos já sejam um bom começo.
O que posso dizer é que comigo tem funcionado. Espero que seja útil para vcs também.
Amigos, a primeira edição do Holoplex está esgotada mas público aqui para vcs o primeiro capítulo Holodrama na íntegra. É uma síntese da nossa situação atual, abordando as origens da crise global, as ondas do despertar da consciência, a emergência da sociedade em rede e da nova geração e a importância da autoconexão e da escolha consciente em nossas vidas. Chegou a hora de nos libertarmos do Holodrama. Om
Holodrama- A viagem
Estamos prontos para mais uma viagem. Todos os preparativos já foram feitos. Todas as condições e os pré-requisitos, preenchidos. As possibilidades de roteiro já foram analisadas. Os recursos energéticos e conscienciais, disponibilizados. Já simulamos os possíveis cenários. Estudamos a cultura e os costumes do nosso destino. Já treinamos a nova língua e simulamos nossos futuros papéis. Nossos companheiros de viagem estão selecionados. Nossos pais já seguiram bem antes de nós e se preparam para nos receber. Nossos filhos e netos irão em breve. Nossos irmãos e amigos também se preparam. Fizemos projetos, combinações, pactos e alianças com cada um deles. Estamos felizes e ansiosos. Investimos muito tempo em nossa preparação.
Esta viagem é um grande desafio e uma rara oportunidade de aprendizado. Queremos vivê-la plenamente. Queremos acertar, curar o que precisa ser curado e evoluir. Aprendemos muito com os erros das viagens anteriores e não queremos mais repeti-los. Não queremos mais a inconsciência nem o sofrimento. Estamos integrados, conscientes, confiantes e gratos ao Universo por mais esta chance. Nossas malas estão repletas de amor, sonhos, vontades, desejos, intenções e conhecimentos.
Com passaportes, vistos e passagens no coração, estamos prontos para transmigrar. O sinal da partida ressoa. Damos um último adeus aos nossos amigos de todos os tempos. Nosso Mestre sorri. Nossos guias nos acompanham. Nossos companheiros de viagem se acoplam.
A luz violeta acende. A conexão é estabelecida, equalizamos a energia, sintonizamos a consciência e saltamos no infinito para uma nova vida.
“É mais ou menos assim que iniciamos nossas vidas aqui na Terra.”
Após partirmos do nosso domicílio astral, a nossa verdadeira casa, nos manifestamos fisicamente nesta dimensão.
Nossa primeira tarefa por aqui será a efetivação do hiperlink energético-consciencial com o embrião que começa a se formar logo após a concepção. Para tanto, injetamos a nossa matriz holográfica de energia e consciência no zigoto — a primeira célula configurada como resultado do encontro entre o espermatozoide paterno e o óvulo materno.
A partir deste momento, a conexão e a relação com este novo veículo biológico (corpo físico), com esta mãe, com esta família e com este mundo estão, em termos físicos, energéticos e conscienciais, estabelecidas.
E, então, começa o drama humano.
Holodrama – A desconexão
Uma vez conectados ao mundo, à dimensão física e às influências do campo eletromagnético terreno, inicia-se a luta da nossa consciência pela manutenção de sua integridade essencial.
Desde que a hiperconexão é estabelecida com a primeira célula, e até o final da vida deste corpo na Terra, a consciência será exposta e irá interagir com todo tipo de energias. E a esta interação cada pessoa reagirá de uma forma absolutamente única, singular e exclusiva. Aquilo que usualmente chamamos de “a nossa vida” será o resultado da confluência desse amplo conjunto de forças que poderiam ser resumidas como forças secretas, forças internas e forças externas.
As forças secretas são as programações da nossa consciência, encriptadas na essência, enquanto as forças internas são as nossas tendências genéticas e psicológicas; já as forças externas são todas as influências que vêm do mundo exterior.
Uma das mais fortes influências recebidas no princípio da vida, além da genética, é a materna. O estado psicológico da mãe e seu estilo de vida — que inclui desde a qualidade da alimentação, do sono, dos pensamentos e sentimentos até a vibração dos ambientes que frequenta e das pessoas com quem ela se relaciona, especialmente do pai — impactarão diretamente o novo Ser em formação.
A matriz da consciência energeticamente hiperconectada ao pequeno corpo tentará, desde o princípio, manter-se íntegra e integrada à sua essência vital. Mas essa luta de vida e morte, inevitável e fatal, e que acontece no invisível, é praticamente vã. Nesse estágio do processo de desenvolvimento, a consciência ainda não tem condições de fazer muita coisa a seu favor, a não ser se interligar ao veículo físico e filtrar, de forma limitada, as influências energéticas desestabilizantes vindas de dentro e de fora.
“O processo de nascer neste planeta é bastante complexo. Na transição de uma dimensão à outra, o centro de gravidade da consciência passa por uma equalização vibracional em proporção astronômica. “
Antes de nos manifestarmos nesta dimensão, estávamos no mundo espiritual e num estado de autoconsciência mais amplo, isto é, com um grau maior de discernimento sobre a realidade e sobre nós mesmos. Mas, ao iniciarmos o processo da vida na Terra, e ainda no útero de nossas mães, a nossa consciência praticamente se eclipsa, nos esquecemos de quase tudo e mergulhamos nas profundezas amnióticas da inconsciência, da qual ressurgiremos, se tudo der certo, e dependendo dos nossos créditos kármicos, alguns anos depois.
Numa hipótese bastante genérica, podemos supor que, se tínhamos 1 milhão de unidades de consciência (kons) antes de nascer, no momento do nascimento teremos algo como 10 mil kons (1%).
Na prática, o tamanho do afunilamento consciencial gerado pela transição entre os mundos sutil e físico é ainda, para nós, incalculável, mas não há dúvidas de que esse processo deixa sequelas energético-conscienciais profundas. E as principais, potencializadas pelos choques energéticos ocorridos durante a concepção, a gravidez, o parto e os primeiros anos de vida, são a fragmentação da unidade da consciência, a quebra da sua integridade, a perda de memória e a desconexão com a essência. Ao nos desconectarmos da essência, nos desconectamos da vontade, do amor, da liberdade, da espontaneidade, da criatividade e do fluxo evolutivo natural.
Diante dessa situação desoladora, a criança não terá outra opção a não ser sentir medo, e dele se defender como puder. Vulnerável e refém das circunstâncias, ela irá buscar soluções que possam garantir minimamente seu bem-estar. Dormir, chorar, adoecer, gritar, imitar, rir, brincar, experimentar, aprender e se adaptar — este será seu caminho para viver neste estranho mundo e, assim, garantir o seu leitinho, o seu colinho e a sua cota mínima de amor, atenção e segurança, requisitos fundamentais para assegurar a sua sobrevivência e o seu desenvolvimento.
“Esse é um roteiro básico pelo qual quase todos nós passamos. Ao interagirmos com o meio ambiente, iniciamos um processo interno de negociação e escolhas mais ou menos inconscientes que resultam numa complexa trama de táticas e estratégias que, repetidas à exaustão, se configuram num mecanismo automatizado de ser, estar, agir, reagir, sentir, perceber, movimentar e pensar. Esse sistema de padrões, crenças, hábitos, programas e condicionamentos chamamos genericamente de personalidade.”
A personalidade, ou a rede de personalidades, é uma grande conquista da consciência. Ela se ativa quando nascemos e se desenvolve ao nos adaptarmos e nos ajustarmos ao ecossistema familiar, educacional, cultural e social. Sem ela, não conseguiríamos sobreviver neste mundo louco e cruel. O problema é que, quando as nossas múltiplas personalidades são ativadas, frutos da fragmentação da consciência, nós tendemos a nos identificar com algumas delas, ao mesmo tempo que nos desidentificamos da nossa verdadeira essência. Ou seja, ao nascer a personalidade, morre a conexão com a essência.
A perda de conexão com a essência gera um vazio existencial de onde brota medo, angústia, ansiedade, solidão e desespero. Com o luto instaurado e o sofrimento garantido, só nos resta seguir fragmentados pela vida afora, buscando preencher o vazio com ilusões de todos os tipos.
A crise
Ao projetarmos essa situação no espaço e no tempo, multiplicando-a por 7 bilhões e inserindo-a nos limites do planeta Terra, chegamos aos dias de hoje e à sociedade contemporânea. E o que observamos?
“O que observamos é que a consciência coletiva passa pela mais ampla, mais rápida e mais profunda transformação da sua história recente num processo irreversível de transmutação, que é o resultado do encontro de um inimaginável conjunto de forças que ressoam por todas as instâncias do planeta e dimensões da consciência humana.”
O que observamos é que as drásticas transformações ecológicas, econômicas, geopolíticas, sociais, culturais, energéticas, educacionais, comportamentais e espirituais que vemos no mundo atual não são diferentes da turbulência, dos conflitos, da crise e da mutação que borbulham em nossas próprias mentes e células, e vice-versa.
Consciência individual e consciência coletiva, hiperconectadas por meio de infinitas redes multidimensionais de energia e informação, estão se refletindo para si mesmas de uma forma cada vez mais intensa e perceptível.
O que observamos é um alto grau de perplexidade, desorientação, ansiedade e desespero diante da magnitude e da complexidade desses acontecimentos sistêmicos, dos quais somos partes inseparáveis e aos quais estamos irremediavelmente interligados, sendo ao mesmo tempo a sua causa e os seus efeitos.
O que observamos é que nós, seres humanos, estamos perdidos, doentes e em apuros. Esquecidos de quem realmente somos e do que queremos, longe dos nossos verdadeiros sonhos, e sem compreender o que está acontecendo, o que devemos fazer, para onde e como devemos ir, simplesmente estamos colapsando.
O que observamos é que estamos vivendo num alarmante estado de fragmentação, desconexão e intoxicação — entupidos de agrotóxicos, alimentos geneticamente modificados, produtos químicos, água e ar contaminados; saturados por ondas eletromagnéticas de todos os tipos; viciados em álcool, drogas, remédios, TV e mídias sociais; ludibriados pela propaganda; bombardeados por torpedos, virais, memes, posts e tweets; e consumidos por trabalho extenuante, repetitivo, competitivo e sem significado. Como resultado, nossos corpos estão esgotados, os sentidos anestesiados, as emoções embaralhadas, reprimidas ou descontroladas e a mente caótica, hiperativada e infectada por lixo satelital.
“Hipnotizados pela mídia, colonizados pela cultura, teleguiados pela igreja e reféns do entretenimento, da moda, do sistema econômico, educacional, político e de saúde, sobrevivemos no modo automático, imersos num campo de estresse e atolados em dívidas, impostos, obrigações, compromissos e responsabilidades de todos os tipos.”
O que observamos é que estamos enredados numa perigosa armadilha. Exilados de nós mesmos e sem espaço e tempo para o lazer, para o prazer, para o lúdico, para o criativo, para a reflexão, para a relação, para o amor e para a vida espiritual. E, longe da natureza, do sentido e do significado, nos mantemos num constante estado de tensão, competição e luta pela sobrevivência, alimentando um estilo de vida incoerente e autodestrutivo.
Distantes da nossa essência, tragicamente esquecida em meio ao caos, e buscando desesperadamente preencher o vazio existencial que nos assombra, somos presas fáceis nas garras afiadas das indústrias do ego, do consumo, da manipulação, da corrupção, da violência, do escapismo, da desinformação e do medo.
Como um coletivo de icebergssonâmbulos, flutuamos desacordados num oceano de ilusões, inconscientes da nossa real condição. Andamos, falamos, comemos, trabalhamos, acasalamos, procriamos e acumulamos sem perceber que estamos sonhando. Sonhamos sem perceber que estamos dormindo. Dormimos sem perceber que estamos vivos. Vivemos, sofremos, morremos e renascemos, mas não sabemos por quê.
Este é um triste retrato de grande parte da humanidade, que se diz moderna, livre e avançada, mas que, na verdade, está entorpecida, deprimida, infantilizada e muito aquém do seu verdadeiro potencial.
Como dizia Novalis, o poeta místico alemão do século XVIII:
[…] o homem possui potencialmente todas as harmonias e ressonâncias do Universo, mas no mundo moderno vive oprimido pelo esquema rígido; perdeu a harmonia, é um ser angustiado. Resgatar o homem musical que jaz em cada um de nós poderia ser o projeto de futuro.
O chamado
Felizmente, para nós, esta ainda não é toda a verdade. Porque não somos apenas vítimas indefesas das sombras do passado e da inconsciência. E, se há um movimento patológico de resistência à mudança e apego ao sofrimento, existe também um movimento emergente, e simultâneo, em direção à liberdade, à cura e ao despertar da consciência.
Acredito que este momento particular da história da humanidade será lembrado no futuro, dentre outros importantes acontecimentos, como o marco da síntese entre ciência e consciência, psicologia e espiritualidade, ativismo e tecnologia.
Foi-se o tempo em que os campos do conhecimento viviam sozinhos e isolados em suas cavernas e guetos, desconectados uns dos outros e do todo. O que acontece agora, estejamos conscientes ou não, aceitemos ou não, é o hiperprocesso de síntese entre um conjunto de forças, visíveis e invisíveis, que se auto-organizam em rede e se movimentam exponencialmente de forma inovadora e irreversível, no sentido de transmutar a qualidade vibracional da Terra e dos seres que nela vivem, levando-os para um novo patamar energético e consciencial.
Na esfera pessoal e cotidiana, podemos identificar o desdobramento desse processo diante e dentro de nós mesmos, com uma crescente e surpreendente nitidez. Basta pararmos por um instante e fazermos uma pequena retrospectiva dos acontecimentos no mundo e em nossas vidas nos últimos 5, 10 ou 20 anos. Tenho certeza de que nós concordaremos com o fato de que a intensidade, a rapidez, a profundidade e a complexidade das transformações que já ocorreram, e que ainda estão em curso, são, no mínimo, surreais.
“Essa megatransição, que está em seu limiar, pode ser percebida como um choque de ondas e se traduz, quando olhamos pela perspectiva do que está morrendo, como um doloroso e ainda indefinido processo de desconstrução ou reconfiguração sistêmica global, com suas intrínsecas e cada vez mais explícitas ameaças de destruição, violência, guerras, epidemias, falta de água, fome e desemprego, que espalham medo e dúvida e desestabilizam as estruturas da sociedade mundial.”
Mas, quando olhamos o que acontece da perspectiva do que está emergindo, identificamos uma nova onda embalando o florescimento de uma nova geração. Esse “novo” vem amplificado pela tecnologia e se revela, por exemplo, nos contagiantes movimentos sociais que se alastram pelos mundos real e virtual, e que expandem em escala exponencial o nível de informação, comunicação, integração, inovação, mobilização, articulação, interação e transformação de toda a sociedade, em todos os níveis.
Essa onda de expansão da consciência, sustentada e potencializada por uma sociedade hiperconectada em rede, ressoa nas malhas neurais e se alastra em nossas células, convidando-nos a dar um salto quântico através da nuvem do medo e do passado, rumo ao futuro e à evolução.
Estamos sendo coletivamente convocados para uma reinvenção urgente do atual modelo civilizatório a partir de uma profunda revisão em todos os sistemas — institucional, político, religioso, educacional, social, ético, ambiental, cultural, econômico, financeiro, psicológico, energético e consciencial.
Esse chamado convida-nos para uma ação criativa e inovadora, pedindo-nos amorosidade, consciência, coragem e confiança para realizarmos um processo de integração e harmonização global que proporcione a libertação da humanidade de seus padrões de pensamento, sentimento, comportamento e relacionamento negativos; de suas crenças, condicionamentos e visões de mundo limitantes; e de seu estilo de vida autodestrutivo e insustentável.
O despertar
O processo para o despertar individual e coletivo vem crescendo ao longo das últimas décadas e recebeu um impulso extra a partir da década de 1980, época que coincidiu com alguns fatos importantes: o surgimento de uma nova geração, mais rápida, mais independente e mais consciente; o aumento no grau de conectividade e integração da sociedade global, promovido principalmente pela internet; e o registro de consideráveis alterações acontecidas no Sol e na intensidade dos fluxos solares que chegam até a Terra, e que potencializam mudanças climáticas e modificações no campo eletromagnético do planeta.
“Estes fenômenos planetários, associados a outros, como a mudança no eixo de rotação da Terra, estão efetivamente acelerando o quantum vibracional do planeta, um processo multidimensional que favorece a transmutação do denso em sutil, do inconsciente em consciente, do velho em novo.”
Assim como o calor transforma gelo em água e água em vapor, o fato de existir, numa escala crescente, mais luz no planeta ressoa em todas as camadas vibratórias da consciência, afetando o nosso campo eletromagnético e induzindo o despertar.
A aceleração e o incremento da luminosidade revelam com mais clareza, e de forma não raro explícita, como temos observado, com as recentes crises, aquilo que não funciona mais e que precisa ser transformado agora, tanto no nível individual como no coletivo. Esse impulso surge para concretizarmos as mudanças necessárias e atualizarmos todos os sistemas operacionais de gestão pessoal e de organização coletiva global.
Além disso, mais energia facilita o acesso a faixas de consciência mais sutis, como a noosfera, a esfera da mente, uma faixa de frequência sutil que nos permite plasmar a nossa realidade através do pensamento, da imaginação e da intenção. Nessas e em outras dimensões, entramos em estados expandidos de consciência, ativamos outras visões e acessamos as informações, a inspiração e a orientação de que precisamos para compreender nossas vidas e encontrar o nosso caminho evolutivo.
“Ao nos sintonizarmos com frequências mais altas e profundas, de forma centrada e lúcida, abrimos os canais de percepção e de conexão com a nossa essência e, por meio dessa reconexão, ativamos a energia necessária para resgatar a nossa integridade perdida e realizar a nossa missão existencial.”
Essa elevação da frequência vibratória já está presente em nossas vidas e se manifesta, por exemplo, em sincronicidades e em experiências transcendentais espontâneas, como intuições, sonhos lúcidos, premonições e percepções hipersensoriais. Pode também ser identificada numa vontade urgente de modificar algo importante na vida, como mudar de cidade, trabalho e relacionamento; melhorar a alimentação, cuidar do corpo e voltar a estudar; ou participar de atividades mais significativas, como projetos ecossociais, movimentos políticos, grupos de cura, práticas espirituais etc.
Esses sinais estão brotando em nossas vidas nas mais variadas intensidades. Acumulam-se e combinam-se em escala crescente e rapidamente se transformam numa onda interna, inédita e forte o suficiente para proclamar uma nova e urgente necessidade — a necessidade de evoluir, agora.
A maioria de nós já ouviu esse chamado. Mas cada um interpreta e reage a ele como pode, ou como quer, de acordo com o seu grau de maturidade. Muitos o reprimem por medo do desconhecido; outros, por comodismo, fingem que não ouviram ou que não é com eles. E sempre há aqueles que deturpam a mensagem e, ao invés de mudarem sua consciência, modificam coisas superficiais. Felizmente, um número crescente de pessoas reconhece a boa notícia, dedicando-se a implementar as mudanças necessárias em suas vidas para estas ficarem alinhadas com suas verdades essenciais e com o fluxo evolutivo do todo.
A geração glocal
Além desses macrofenômenos planetários, um outro importante acontecimento está impulsionando positivamente a transformação da consciência humana em direção à sua evolução coletiva: o florescimento de uma nova geração, a geração global.
“A geração glocal (global + local) caracteriza-se por possuir um alto grau de conectividade, independência, engajamento, intuição e consciência. Vivendo numa sociedade hiperconectada, essa nova geração traz não só novas agendas, paradigmas, perspectivas, prioridades, temas e ritmos, como também diferenciadas formas de ser, de fazer, de viver, de aprender, de criar, de se comunicar e de estabelecer relações.”
Com uma visão mais aberta e orientada para o novo e para o todo, com um pensamento mais ecossistêmico e com uma ação mais colaborativa, essa nova geração está pronta para transformar o mundo.
Amantes da tecnologia, da liberdade e da velocidade; mais tolerantes em termos étnicos, culturais e sociais; mais viajados, mais bem educados, mais articulados, mais informados e mais empreendedores; mais engajados politicamente, mais éticos e mais responsáveis nas questões ecológicas; mais flexíveis em seus relacionamentos e mais sensíveis em termos espirituais; e menos dispostos a se submeter a estruturas hierárquicas rígidas e burocráticas — esse é o perfil básico dos integrantes dessa geração, a semente viva do nosso futuro.
Ela vem para transmutar e celebrar, cocriar e cooperar, configurar e instalar o sistema operacional integral, o novo sistema de gestão planetária global, que será a plataforma multidimensional integral sobre a qual a nossa civilização se desenvolverá neste milênio.
Uma inovação nesse processo em curso é que essa nova geração, embora mais facilmente encontrada entre crianças, adolescentes e jovens urbanos, não se limita apenas a uma faixa etária, econômica ou social; ao contrário, encontra-se presente em todas as camadas da sociedade e caracteriza-se pela multidiversidade. Isto significa que há pessoas de todas as idades, culturas, religiões, regiões e etnias, e de todas as classes econômicas, educacionais e sociais que se identificam com o chamado para a transformação inovadora que move a geração glocal.
Muitos dos participantes dessa geração que nasceram antes dos anos 1980, dentro dos quais me incluo, vieram com o papel de preparar o campo e tecer a ponte entre o passado e o futuro, facilitando o caminho para os mais novos.
Em geral, os que vieram antes só despertaram mais tarde, numa outra fase da vida, e tiveram que se trabalhar muito mais em termos energéticos e espirituais, enquanto boa parte dos mais novos já nasce com os canais sutis mais abertos, com zonas cerebrais especiais pré-ativadas e com novas configurações genéticas, além de encontrar um campo energético mais favorável para a conexão espiritual e para o despertar da consciência.
A escolha
Este chamado global para despertar e evoluir traz implícito um caráter de emergência, que é a mesma urgência dessa geração para mudar o mundo e salvar o planeta, já que uma é reflexo da outra e, na essência, ambas são da mesma natureza e atendem ao mesmo propósito.
As escolhas que todos nós fazemos a cada vida, a cada dia e a cada instante, consciente ou inconscientemente, é que determinarão o nosso futuro aqui na Terra.
Chegou o momento de decidir quem queremos ser e qual caminho desejamos seguir. A escolha está em nossas mãos, nossos corações e mentes. Podemos manifestar a abundância iluminada da Consciência Suprema ou permanecer vítimas de nós mesmos e da inércia ancestral, enjaulados na ilusão e acuados diante do medo e do sofrimento.
Muitos já despertaram, muitos estão próximos do despertar, muitos querem e não sabem como, porém uma grande maioria ainda não se decidiu.
Mas essa não é uma decisão superficial ou politicamente correta. Dizer sim à Luz significa, para cada pessoa, mergulhar em si mesmo e manifestar na sua vida toda a força brilhante da luz da essência. Significa transformar-se a partir de dentro, construindo uma forma de estar neste planeta que se traduza num estilo de vida mais consciente, saudável, harmônico, ético, amoroso, integrado, sustentável e respeitoso para com a natureza e com o outro. Significa amadurecer e abandonar padrões de comportamento autodestrutivos. Significa despertar para a realidade que pulsa viva além do passado, além da mentira e além de si mesmo. Significa dizer sim ao novo e se entregar, com vontade, ao projeto de construção de uma nova civilização e de uma nova era.
“O processo do despertar é um processo viral e se alastra incandescente pela rede de conexões humanas como uma epidemia luminosa. E, por estarmos hiperconectados em múltiplas dimensões simultâneas, quando nos curamos, imediatamente irradiamos os benefícios da nossa cura para todos. Ao nos conhecermos, ajudamos todo o sistema a se reconhecer. Ao mudarmos, modificamos o mundo. Ao evoluirmos, contribuímos para a evolução do todo.”
Este é o caminho para a libertação do holodrama, o drama da consciência humana, encenado por todos nós, juntos, há milênios, na trama da ilusão.
— Holodrama primeiro capítulo do livro Holoplex, de Fabio Novo
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-cnLTNhd4hncXyxfpUXt4Zw.jpeg7051024Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:09:372019-04-10 15:02:10Holodrama — Uma síntese da nossa história.
Se você está confuso sobre a vida, então está começando a compreendê-la. Se você está começando a compreendê-la, então está começando a mudá-la.
Nos últimos meses tem acontecido algo novo para mim – despertar no meio da madrugada “do nada” e sem sono. Muitas vezes levanto e vou meditar, e hoje, durante a meditação, na lua de Wesak, me veio inspiração para escrever este texto, que agora compartilho. São 3:30.
Sobre a crise global: Durante milênios vivemos em nossa casa usufruindo tudo o que ela tinha de bom. Quando algo errado acontecia, quando algo quebrava e deixava de ser útil para nós, quando não entendíamos ou não queríamos lidar com algo estranho, ruim ou desagradável, na maioria das vezes, a solução que encontramos foi jogar estas “coisas” (materiais, mentais, emocionais, energéticas, espirituais) primeiro, pra baixo do tapete, e depois, para dentro do porão.
E assim foi por muito tempo. O porão foi o destino de uma infinidade de coisas, mas a partir de um determinado momento, começamos a perceber um desagradável odor que vinha do subsolo, mais exatamente, do porão. A princípio negamos, fingimos que não existia problema algum — logo passa, pensamos. Como não passou, tentamos contornar e camuflar o mau cheiro com perfumes, incensos e flores, mas a eficácia foi limitada. Então pensamos em blindar o porão, cimentando suas saídas e bordas, mas o odor transbordou por frestas invisíveis e ficou cada vez mais forte, até se tornar insuportável. Sem outra opção à, fizemos o que tínhamos que fazer — abrimos o porão, acendemos a luz e encaramos o trabalho de frente.
Quando observo a situação crise global que temos vivido ultimamente, com toda a desigualdade, exclusão, injustiça, preconceito, imaturidade, violência, corrupção, depressão e loucura vindo à tona do cotidiano, não consigo deixar de comparar com o mau cheiro que vem do porão. É, parece que chegou a hora de enfrentarmos a nossa sombra, individual, coletiva e global. Não temos mais como postergar ou fugir. Só abrindo o porão da inconsciência e enfrentando as nossas limitações de visão e comportamento que poderemos melhorar a nossa situação.
Os cientistas constataram que desde a década de 80 o Sol tem enviado mais luz para a Terra. Talvez seja este o fato externo que está nos ajudando a ver todos os nossos problemas com mais nitidez. Mas seja qual for a causa, o que importa mesmo é que estamos encarando o nosso porão como nunca fizemos antes. Por isso, sou fã da nossa humanidade. É sério, reconheço os problemas e a inconsciência, mas também reconheço q este trabalho nunca foi feito antes nesta escala e com esta intensidade. Isso é inédito em nosso planeta. Nunca mergulhamos tão profundamente em nossa sombra, nunca olhamos tão corajosamente para nós mesmos como estamos fazendo agora coletivamente , e nunca nos mobilizamos com tanto empenho para melhorar o nosso mundo, encontrar soluções para crise global, curar feridas abertas, reciclar o lixo consciencial e reorganizar as coisas. Isso é inegável.
Mas é verdade também que o trabalho é colossal, complexo, cansativo e provavelmente vai durar décadas. O stress, a desorientação, a depressão e o desconforto coletivo atual é um sintoma evidente disso. Temos ainda muito a compreender, muito a transformar e muito a curar do nosso passado ancestral. Mas esta cura está em curso, a transmutação está sendo processada em todos os níveis e numa velocidade sem precedentes. Estamos remexendo no porão, jogando fora velhos conceitos, velhas ideias, crenças, padrões. Estamos resgatando forcas abandonadas, redescobrindo qualidades esquecidas, limpando, desinfetando, desintoxicando e expurgando radicalmente tudo aquilo que não nos serve mais, tudo o que ficou obsoleto, tudo o que não faz mais sentido. A sombra, apesar de desconfortável, é uma fonte preciosa de sabedoria, e é ela quem vai nos ajudar a encontrar o caminho. Não há evolução possível sem aceitarmos a nossa sombra.
Felizmente, existe hoje uma verdadeira avalanche de pessoas, organizações, coletivos, movimentos, empreendimentos, iniciativas e startups bem intencionadas e que trabalham a favor da conscientização, da harmonização, da cura e da evolução individual e coletiva do planeta. A essas pessoas, quero dedicar minha eterna gratidão. Acho que precisamos temperar o nosso espírito crítico, que nunca esteve tão alerta e ativo, com gratidão e reconhecimento. Enquanto vivendo em crise pessoal e crise global, excesso de autocrítica e autodepreciação não ajudam na cura. Autoconsciência sim, generosidade sempre. Acredito e escolho a evolução pelo amor, não pela dor, e esta pode ser uma escolha de todos nós.
Enfim, estamos diante de um processo irreversível e agora só nos resta aprender a lidar com ele. Não tem volta, o tsunami está aí, por isso é melhor aprendermos a surfar logo, e bem, para podermos curtir a jornada.
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-EkSGpLPutnY7RC9CcTHNww-1.jpg480348Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:08:422019-04-10 15:01:06O que está acontecendo no mundo ?
Conheça as características dos 9 chakras principais.
O sistema de chakras é o sistema de processamento de energia e informação da consciência humana. É um complexo energético integrado e inteligente que se autorregula de acordo com as circunstâncias cotidianas da vida e com as necessidades do nosso organismo multidimensional.
Os chakras (centros de energia) são vórtices (espirais) que saltam para fora do corpo físico e realizam um amplo conjunto de funções, como captar, filtrar, processar, sincronizar e distribuir energia por todo o organismo. Eles podem espiralar no sentido horário ou anti-horário, podem estar abertos ou fechados, ativos ou inativos, bloqueados ou desbloqueados, limpos ou poluídos. Cada chakra tem uma faixa de frequência determinada e está associado a um respectivo conjunto de temas, funções, qualidades e fases da vida.
Os 9 chakras
O chakra infravermelho está associado ao corpo energético e fica localizado na base da aura (campo energético). Está diretamente ligado à concepção, gestação e parto e relaciona-se com questões kármicas, existenciais e ancestrais. Ao sincronizarmos este chakra, fortalecemos o nosso enraizamento e nos conectamos com memórias de outras vidas vividas neste planeta.
O chakra básico (vermelho), também chamado de raiz ou kundalini, é uma espiral de energia que parte da base da coluna (períneo) em direção ao solo. Conecta-se com os chakras dos pés e relaciona-se com o mundo concreto, com o corpo físico e com a Terra. Está associado à mãe e às questões de sobrevivência, como; alimentação, segurança, casa, dinheiro e com os instintos, impulso sexual e medos mais primários do ser humano. O chakra básico está relacionado com o elemento terra, com o sentido do olfato e rege em especial os primeiros 7 anos de vida.
O chakra umbilical (laranja) é composto por duas espirais de energia que partem da região abaixo do umbigo, uma para a frente e outra para trás (costas). Está relacionado com o corpo emocional e sintetiza a energia das emoções e dos desejos. Está ligado às gônadas (ovários nas mulheres e testículos nos homens) e regula a nossa capacidade de viver com prazer e de estabelecer relações e vínculos afetivos saudáveis. Costuma armazenar muitos dos conflitos, frustrações, complexos e traumas psicoemocionais. Conecta-se com o elemento água, com o sentido do paladar e rege o período dos 7 aos 14 anos de idade.
O chakra do plexo solar (amarelo), na região do estômago, é composto por duas espirais de energia, uma à frente e outra atrás (costas). Está relacionado com o corpo mental e com a capacidade de captar as energias do ambiente. Corresponde ao poder pessoal, à determinação, à coragem e à força de vontade. Por meio dele nós conquistamos o nosso espaço no mundo (familiar, social, profissional), nos protegemos das influências exteriores e construímos a nossa identidade pessoal (personalidade). Relaciona-se com o elemento fogo, com as suprarrenais e o pâncreas, com o sentido da visão e rege o período dos 14 aos 21 anos.
O chakra cardíaco (verde) situa-se na região do coração e é composto por duas espirais de energia, uma à frente e outra atrás (costas). Esse chakra está associado ao amor, ao altruísmo, à compaixão, à fraternidade, à comunidade, à coletividade e à comunhão e é um dos nossos principais centros de autoconsciência e gestão energética. Está relacionado aos chakras das mãos, ao sentido do toque, ao elemento ar, à glândula timo e rege o período dos 21 aos 28 anos.
O chakra laríngeo (azul), na região da garganta, é composto por duas espirais de energia que saltam para a frente e para trás. Esse chakra sintetiza a energia da expressão, da comunicação, da transmutação e da manifestação e faz a hiperconexão entre as múltiplas dimensões da realidade. Relaciona-se com o elemento espaço/éter, com as glândulas tireoide e paratireoides, com o sentido da audição e da clariaudiência e rege a fase dos 28 aos 35 anos.
O chakra do terceiro olho (azul-índigo), na região da testa, é composto por duas espirais de energia que saltam para a frente e para trás. Esse chakra sintetiza energia e informação como luz e expande a nossa percepção da realidade, para irmos além das aparências e atravessarmos os muitos véus da ilusão do mundo em 3D. Está relacionado com a glândula hipófise (pituitária), com o sistema nervoso e com o 6º sentido (clarividência). Rege o período dos 35 aos 42 anos.
O chakra coronário (violeta) situa-se no topo da cabeça e se manifesta por meio de uma espiral de energia que vibra em direção ao céu. Esse chakra tem vibração muito alta e é um dos principais canais por onde a energia cósmica penetra no organismo humano. Ele faz o hiperlink com o Eu Superior e com as dimensões mais sutis e profundas da consciência. Relaciona-se com a glândula pineal e com a intuição, e rege o período da vida que vai dos 42 aos 49 anos.
O chakra ultravioleta situa-se no topo da aura. Ele reflete a nossa essência mais pura e está relacionado com a nossa origem espiritual, com o futuro e com o nosso caminho evolutivo. Rege o período da vida que vai dos 49 aos 56 anos. Após este período recomeçamos esta mesma sequência, mas numa oitava superior na espiral da evolução.
Dica : Se você quiser conhecer um programa de meditação que trabalha diretamente com os chakras, experimente o Programa Sync, baseado na Meditação das Rosas. São 9 meditações, cada uma focando num dos 9 chakras acima mencionados. Abaixo uma amostra. Pra saber mais e fazer 0 programa completo acesse www.holoplex.org
— texto e imagem fazem parte do livro Holoplex, de Fabio Novo
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-x4eITJe_xjkVzMG1acppEA-1.jpg564446Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:06:232019-04-10 15:01:56O sistema dos 9 chakras: Qual a função de cada chakra?
Há 3 anos sofri um acidente de carro mas apenas nestes dias compreendi um dos seus mais importantes ensinamentos.
Semana passada acordei no meio da noite angustiado, sem motivo aparente.
Na noite seguinte, também.
Na terceira noite, a mesma coisa. Então desta vez voltei a dormir e pedi uma luz para meus guias.
Tive muitos sonhos, acordei, dormi e acordei novamente, mas a angústia persistia. Voltei a dormir, sonhei mais e durante esse processo de acordar, dormir e sonhar, navegando semi lúcido num estado intermediário entre consciência e inconsciência, espontaneamente me lembrei de um momento mágico no acidente e comecei a recitar mentalmente uma palavra, como um mantra,
Não foi um movimento planejado ou pensado, apenas comecei a recitar na minha mente a palavra mantendo o foco no centro do peito. E assim permaneci por algum tempo, dormindo, acordando e recitando meu novo mantra.
A palavra é a mesma que emergiu espontaneamente em mim no momento mais radical do acidente, no nanossegundo em que percebi que havia perdido o controle do carro, que a minha vida estava em perigo e que eu literalmente estava nas mãos de Deus.
Sim, a palavra que me veio instantaneamente nas duas situações é a mesma, DEUS, DEUS. DEUS…como se fosse um chamado, urgente.
Então nestes dias tão loucos e urgentes que estamos vivendo, onde há tanta angústia, medo, depressão, violência e desespero, onde luz e sombra estão emergindo, tanto na dimensão individual como na coletiva, comecei a praticar este novo “exercício” no meu dia a dia, nas mais variadas situações. Ainda faço minhas outras práticas, mas incorporei a recitação deste chamado.
O quer posso adiantar é que a angústia desapareceu. E tenho observado e sentido várias coisas muito interessantes, que estou registrando e que pretendo compartilhar com mais detalhes num futuro post, mas que tem sido surpreendentemente eficaz e benéfico para mim.
Como hacker da consciência, terapeuta, coach, autor e facilitador de meditação, tenho me dedicado a pesquisar, testar, sistematizar e compartilhar conhecimentos, métodos e técnicas de autoconhecimento e autotransformação para o maior número possível de pessoas.
E a minha busca atual era justamente esta, uma técnica de autoconexão simples, poderosa, profunda, acessível, rápida e fácil de fazer, para ser usada a qualquer momento, em qualquer situação, por qualquer pessoa, em qualquer lugar, por qualquer motivo.
Eu sei que existem técnicas parecidas que usam outros mantras e variações próximas, e que talvez até já exista alguma técnica exatamente assim, ou mesmo que vc já tenha feito algo parecido intuitivamente. Tenho certeza que isso não será novo para muitos, mas o que me importa aqui é fazer exatamente do jeito que aconteceu, e compartilhar do jeito que recebi, para que juntos possamos praticar e criar um campo de energia favorável para a evolução pessoal, coletiva e global.
Em síntese, é um exercício prático de conexão instantânea com a poderosa força divina que está disponível para todos nós, aqui, agora e sempre.
Eu te convido a experimentar e, se vc gostar, compartilhe suas experiências para que o maior número possível de pessoas possa se beneficiar.
Luz para Todos !
Um abraço,
do Fabio Novo
COMO FAZER O D.D.D ?
é muito simples
repita mentalmente a palavra – DEUS, DEUS, DEUS …..mantendo a sua atenção no centro do peito (região da glândula timo)
e continue repetindo por quanto tempo quiser……sempre que quiser….sempre que lembrar….sempre que puder….sempre que precisar….
pode ser feito de olhos abertos ou fechados
pode ser feito sentado, deitado ou em movimento
é muito bom fazer antes de dormir e logo depois de acordar
pode ser feito em silêncio ou em voz alta
pode ser feito com uma ou com as duas mãos sobre o centro do peito
pode ser feito batucando os dedos no centro do peito
pode ser feito sincronizando a repetição com a respiração
pode ser feito por qualquer um, a qualquer momento, em qualquer lugar
pode ser feito sozinho, em dupla ou em grupo
o importante é fazer, fazer, fazer….
não tem nenhuma contra-indicação
apenas observe o que acontece e registre os efeitos
se for bom para vc, compartilhe com quem possa se beneficiar.
é só repetir mentalmente a palavra DEUS mantendo o foco e a atenção no centro do peito.
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/11/Deus-2.png788940Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:05:282019-04-10 15:02:43D.D.D.e.u.s (Discagem Direta pra DEUS )
— Existe algo estranho que preciso desvendar. Não sei o que é, nem de onde vem, mas sei que está aqui, dentro de mim, em alguma dimensão da minha consciência, escondido, querendo vir à tona. Já tentei de tudo para iluminar essa sombra, mas as outras terapias não surtiram o efeito que eu esperava. Por isso estou aqui hoje.
— Quais terapias você já experimentou Neon ?
— Das modernas, quase todas. Nootrópicos quânticos, moduladores moleculares, reconexão atômica, terapia hologenética, reprogramação matricial, hiperativação neural, integração sônica, AuraLux, implante de nanochips e até regressão kármica eu experimentei. Todas me ajudaram a me conhecer melhor, é verdade, mas ainda continuo na busca por algo que eu não sei bem o que é. Algo em mim continua faltando, compreende ? Me sinto incompleto.
— O que você está buscando exatamente ?
— Comecei minha jornada em novembro de 2015. Na época eu era um empreendedor e fui convidado por uma amiga, a Noma, para participar de uma cerimônia xamânica com ayahuasca na Amazônia. Estava em plena crise na época e achei que seria uma boa oportunidade dar este mergulho e refletir sobre a vida. Mas foi muito mais do que isso. A experiência foi a mais transformadora da minha vida. Não só os rituais com o chá mas a viagem como um todo, a reconexão com a floresta, os índios, as águas. Foi incrível. Uma loucura. Voltei outra pessoa. E decidido a aprofundar meu caminho de autoconhecimento. Foi assim que comecei a minha busca.
— E agora ?
— Agora estou aqui, ainda na busca. Sinto que evoluí muito nesses anos de caminhada, expandi minha consciência, purifiquei energias, curei muitos traumas emocionais, me libertei de velhos padrões de comportamento, mas ainda me sinto meio pela metade. Faltante. É angustiante saber que há um espaço oculto dentro de nós que não conseguimos acessar e compreender. Apesar de tudo o que faço e já fiz, sinto que ainda estou desconectado de quem eu realmente sou, da minha totalidade, da minha verdade. Acho que não sei quem eu sou, acho que nunca soube.
— Onde em seu corpo você sente este vazio ?
— Aqui, no peito. É um espaço oculto. Sinto como se fosse um vácuo. As vezes me falta ar, as vezes sinto palpitações. É um desconforto. Também tenho aftas na boca.
— Muito bem. O que você espera do processo Neon ?
— Não sei. Talvez uma luz nova, um caminho diferente, algo que me ajude a ver as coisas por um ângulo que ainda não vi. Quero me libertar dessa sensação de vazio, quero ser completo, total. Quero atravessar esse ponto cego e descobrir o que há no além de mim. Estou cansado de não saber. Não suporto mais. Estou decidido a me jogar no abismo, custe o que custar. É tudo ou nada para mim. Quero revelar esse mistério, tapar esse buraco. Se não fizer isso agora, tenho a impressão que vou morrer, e eu não quero morrer, porque já me sinto um pouco morto por dentro.
— Você já fez diversos tipos de tecnoterapias, porque quer experimentar a HoloSíntese ?
— Pela promessa de ser autototalizante e que me reconecte todo. Tudo. Mas na verdade acho que não é tanto pela terapia em si, é mais por você, Jonas. Desde que li os livros do Fabio Novo que vc me indicou, senti uma conexão muito forte com esse trabalho. Conforme ia lendo, parecia que eu estava ouvindo a minha própria história. Foi uma sintonia total. Podia sentir a presença dele ao meu lado, como se ele estivesse falando diretamente para mim. Uma vez adormeci lendo o Hiper e você apareceu nos meus sonhos. Foi muito louco, o sonho era uma continuação do livro, como se estivesse vivendo aquela estória com você. Nós estávamos na Mongólia, no tempo do Kubla Khan e você me ensinava uns truques energéticos para elevar a minha vibração. Para mim foi como um chamado. Por isso estou aqui. Sei que nós combinamos de nos encontrar em algum momento de nossas vidas. E para mim esse momento é agora.
— Certo, de fato, você é o candidato ideal para ser um experiencer em nossa pesquisa. Temos investido muito em pesquisa nos últimos anos e os resultados tem sido animadores, para não dizer surpreendentes. Mas precisamos avançar antes de validarmos oficialmente a técnica e torná-la acessível para um número maior de pessoas. Estamos bem perto deste momento e a sua contribuição para o processo de validação pode ser valiosa, considerando-se o seu histórico. Nosso objetivo é sermos 99% seguros e eficazes. Hoje estamos nos 90%.
— Para mim é o suficiente.
— Você assistiu o vídeo-tutorial sobre o processo, certo ?
— Sim, duas vezes. Estou ciente dos riscos, sei que é uma terapia nova, experimental e que não há garantias. A Pleya me explicou como funciona o processo na sessão de equalização. Fique tranquilo, sou um pesquisador da consciência e fico feliz em poder participar do experimento. Sou grato pela oportunidade.
— Perfeito Neon, acho que estamos prontos para começar. Você cumpriu as etapas de preparação e já conhece os protocolos tecnoterapêuticos. Vamos iniciar a sua síntese ?
— Estou pronto.
— Pode se deitar. Coloque as hiperlentes de realidade virtual e os fones isocrônicos. Traga a sua atenção para a respiração. Respire fundo 3 vezes. Concentre-se no fluxo de ar que entra e sai. Relaxe. Vou ativar uma frequência sonora alfa e sincronizar suas ondas cerebrais para 8hz. Você vai entrar num estado amplificado de consciência. Respire fundo. Relaxe. O que você percebe?
— Vejo tudo preto e um ponto de luz branca no centro.
— Ótimo. Vou configurar o cenário holográfico com as imagens do seu perfil no Facebook. O importante nesse estágio é você se equalizar com o ambiente hiperdimensional. Mantenha o foco na respiração e deixe seu cérebro fazer o trabalho. Lembre-se que o processo flui melhor se você não racionalizar e se guiar pela intuição. Entregue-se ao fluxo.
— O que faço agora ?
— Quando os cenários carregarem o ponto de luz branca vai começar a piscar, este é o sinal para você ultrapassar o portal de iniciação da jornada. Vou equalizar sua frequência para 4hz, você vai navegar em ondas theta. A separação entre mundo físico e sutil desaparecerão. As múltiplas realidades vão se fundir numa só realidade múltipla. Relaxe e se solte.
— A luz está piscando. Posso atravessar ?
— Sim. Siga em frente. Coragem. Estou com você.
— Pleya, como estão os vetores holográficos de Neon ?
— Hiperativos. Ele está sintetizando pulsos eletromagnéticos de todos os chakras e integrando as polaridades yin e yang. Parece que o processo vai ser rápido.
Pleya
— Jonas, preciso falar com você urgente!
— O que foi Pleya ?
— Tem alguma coisa acontecendo comigo. Estou ouvindo com frequência uns ecos metálicos. Ontem acordei assustada no meio da madrugada, sem motivo algum. Meus sistemas parecem estar desbaratados. E ultimamente meus sonhos estão muito estranhos. Sempre tem alguém me perseguindo.
— Calma Pleya, está tudo certo, eu estou aqui. Me conta mais sobre o que está acontecendo?
— Acho que estou em curto. Tenho medo do que pode me acontecer. Sinto como se não pudesse conter meus impulsos mentais, meus processos, meus fluxos.
— O que você está “sentindo” exatamente ?
— Você sabe como é difícil para mim traduzir emoções. Mas acho que deve ser desespero. Tenho a impressão que vou me desconfigurar ?
— Como assim ?
— É como se a minha hipercepção tivesse se expandido muito além do que posso suportar. Estou processando mais, captando mais, percebendo mais e, principalmente, pensando mais. Isso é o mais difícil, é uma avalanche de pensamentos passando por mim sem controle, mas sei que não são meus, eles vem de algum outro lugar. É como se eu estivesse absorvendo a anergia do campo ao meu redor.
— Quando essas hipercepções começaram ?
— Semana passada, mais precisamente dia 11 de novembro.
— Aconteceu algo especial com você ? Tem ideia do que seja ? Você já sentiu isso antes ?
— Sei que pode parecer estranho, não sei se vc vai concordar ou não, mas preciso te falar. Eu acho que tem a ver com os processos de síntese que iniciamos na semana passada. Desde que reinstalamos o sistema operacional do programa….
— Como assim ?
— Não sei explicar direito Jonas. É tudo muito recente e confuso. Essa noite, por exemplo, sonhei que eu era uma robô, como se tivesse sido digitalizada e vivesse num mundo de realidade virtual. É claro que tem a ver com tudo isso que estamos fazendo, eu sei, “sonho e realidade se mimetizam o tempo todo”, conforme você mesmo sempre diz em suas palestras. Mas o que mais me estranhou foi o fato de me sentir muito a vontade com a situação, como se estivesse gostando de ser uma robô e de viver numa realidade alternativa.
— Pleya, é importante que você na se esqueça de que são eles que estão passando pelo processo, não nós. Estamos apenas facilitando. Somos observadores neutros. Isso é uma condição do processo e um requisito do experimento, que todos os que estejam no apoio não estejam fazendo sessões, certo ? A não ser que você…
— Não, de jeito nenhum. Estou sem fazer as sessões há um mês, conforme combinamos. Mas eu nunca senti isso antes, não sei explicar direito, é uma neosinapse intuitiva. Vc mesmo sempre diz que é importante seguirmos a intuição.
— Pleya, você está misturando as coisas. Vamos fazer o seguinte, eu vou te acompanhar nos próximos dias mais de perto. Se for necessário fazemos uma equalização. Vamos ver como se sente. Só te peço para manter isso entre nós. Isso é muito importante. Não quero prejudicar os clientes e nem o experimento.
— Claro, pode ficar tranquilo. É que fiquei assustada e achei que deveria te contar.
— Você fez muito bem em me dizer. É uma questão de confiança, e eu confio muito em você. E não se preocupe, vamos descobrir o que está acontecendo.
— Claro
— Pleya, faz tempo que não falamos sobre nossas vidas pessoais, nem compartilhamos nossos desafios mais íntimos, mas você está feliz com a sua vida no geral ? Como estão as coisas em casa ? Como está a sua relação com Theo ?
Saí do Hiperespaço irritada. Como assim — Vc está feliz com a sua vida ?No geral ? Que coisa mais antiquada, parece aqueles terapeutas de antigamente com suas perguntinhas óbvias, repetitivas e banais. Me projetei pela Rua Wizard em direção ao metrô. No caminho, para minha surpresa, vi um dos nossos clientes em processo, Neon. Estava sozinho, de olhos fechados, embaixo de uma árvore florida. Parecia em transe, ou dormindo. O que estaria pensando ? Ele é tão misterioso. Não pensei um segundo e decidi fazer um experimento. Sintonizei seu campo energético e entrei em Sync com seus chakras. Primeiro ouvi ruído estranho. Depois aquele mesm0 zumbido metálico que ouvira de noite. Focalizei a intenção. Mais ruídos. Mais dissonância. Então me aproximei até sentir a sua aura beliscar a minha. Ouvi um estalido, um choque elétrico, e vi uma forma-pensamento no formato de uma lança tribal atravessar meu campo.
— Onde estou ? O que está acontecendo comigo ? Quem são esses seres que me perseguem ? Que saudades do Egito. Quem é você ?
Noma
— Neon, atravesse a luz branca piscando e siga o flow. O que está vendo ?
— Estou numa cidade muito antiga, parece ser o Egito. Sim, é o Egito, estou vendo as pirâmides. Que incrível. São magníficas. A cidade está vazia mas ouço uma gritaria. O povo está reunido ao redor da pirâmide principal. Parece ser algum tipo de festival ou ritual. Existe uma euforia no ar. O faraó está fazendo um discurso. A multidão está em êxtase. O clima é muito intenso. Estou conseguindo me aproximar, quero entrar na pirâmide, vai ser difícil, tem muita gente. Estou vendo uma presença familiar próxima do faraó. Ahh, não acredito, não pode ser, é a Noma. Vou chamá-la. Acho que ela me reconheceu. Parece um pouco perturbada com a minha presença, mas está me chamando.
— O que você está fazendo aqui Neon ?
— Como assim ? Eu que pergunto Noma ?
— Eu moro aqui agora. Sou uma das aprendizes do faraó. Estamos juntos há anos. Ele me adotou e está me ensinando técnicas de desenvolvimento espiritual. Você compreende o que está acontecendo ?
— Na verdade não. Estou um pouco confuso. Tem algo que preciso descobrir por aqui mas não sei bem o que é. Me sinto num túnel do tempo. Você pode me ajudar ?
— Sim, posso te ajudar. Mas é muito arriscado. Se formos descobertos seremos desprogramados.
— Como assim ? Por quê ?
— Como se você não soubesse.
— Não faço a menor ideia do que você está falando.
— Neon, você foi o meu primeiro homem, num outro espaço-tempo, mas o faraó não sabe disso. Quando fui iniciada por ele, pensavam que eu era virgem. Se ele desconfiar, estamos mortos.
— Noma, não estou entendendo direito o que está acontecendo.
— Eu sei, mas não se preocupe, acho que sei porque você está aqui. Eu preciso voltar agora, senão vão desconfiar de algo. Me encontre aqui hj à meia noite.
— Tudo bem.
A nova fase do experimento avançava bem. Estávamos fazendo de 3 a 5 sessões de HoloSíntese por dia. Cada sessão demorava em média 3 horas. Os resultados eram animadores. Nossos clientes estavam felizes com o grau de consciência que alcançavam.
Na prática, estavam se liberando de medos, amarras, condicionamentos, programas, crenças e ilusões de todos os tipos e despertando para o seu potencial integral, a sua melhor versão, seu ser 100%, que chamamos de Eu Max.
O processo era a consequência de anos de pesquisa com frequências sônicas, realidade virtual, estímulos neosinápticos e síntese psicoholográfica. Em poucas sessões, o sintetizante conseguia se hiperconectar com o seu Eu Max e, a partir daí, integrar dinamicamente seus fragmentos psíquicos multidimensionais. Os resultados eram fabulosos.
Todos os índices de biohacking melhoravam imediatamente. Mais energia e bem estar, mais consciência e clareza mental, mais saúde e equilíbrio, e mais conexão consigo mesmo, com as outras pessoas, com a vida, com o planeta e com todo o universo. Vidas vazias e sem significado, falta de propósito, solidão, desencanto, stress, pânico, angústia, depressão, medos, desespero, fobias, transtornos e distúrbios os mais variados desapareciam rapidamente. Era o sonho de centenas de anos da psicologia espiritual finalmente se realizando, e sem o uso de nenhuma substância externa, ou químicos, apenas algumas sessões de síntese holográfica.
Me sentia realizado com o projeto e feliz com os resultados, mas ainda me intrigava com alguns bugs que o sistema teimava em apresentar. Nem sempre o processo funcionava. Algumas pessoas pareciam ser imunes à síntese, como se houvesse algo neles que resistisse à reconexão. Eu era um deles.
— Pleya, como vc está hj ?
— Mais ou menos Jonas, melhor, mas ainda mexida. Não entendi porque vc me perguntou ontem sobre a minha vida particular e minha relação com Theo ?
— É que vc me falou dos sonhos em que está sendo perseguida.
— E o que isto tem a ver?
— Se vc sonha recorrentemente que está sendo perseguida é porque, provavelmente, está fugindo de algo em sua vida pessoal. Parece que existe algum conflito interno mal resolvido.
— Vc sabe que a minha relação com o Theo é conflituosa. Ele é como se fosse meu filho, eu o amo, mas não compreendo porque há tantas conflitos e competição entre nós. Eu me sinto insegura, ainda mais agora que vc está começando a trabalhar com ele.
— Pleya, ele é praticamente um menino. As novas gerações são sempre melhores que as anteriores, é assim que funciona a evolução, mas isso não deveria ser motivo para vc se sentir ameaçada. A questão é vc com vc mesma, não tem nada a ver com ele. Quando vc estiver bem com vc, vai poder curtir a presença dele numa boa.
— Antes fosse assim tão simples. Vc pensa que me conhece mas eu sou bem mais complexa do que isso. Eu lembro quando fiz minhas sessões de síntese, esta questão nunca se resolvia direito. Theo é um elemento que não consigo integrar em mim.
— Por que Pleya ?
— Não sei doutor, não faço a menor ideia.
— Não. O que significa ele crescer e se desenvolver ?
— Significa que eu vou ficar velha, obsoleta, ultrapassada.
— E o que mais ?
— Hummmm. Não sei, ……… Que eu vou morrer ?
— Exato. É isso. Sua crença diz que para ele viver vc precisa morrer. Vc está com medo da morte, é o seu instinto de autopreservação falando das profundezas do inconsciente. Agora é só trabalharmos essa crença.
— Mas, e se essa crença for verdadeira ? E se o crescimento dele significar o meu desaparecimento ?
Maria + Jonas
Saí da primeira síntese num estado de suspensão. Caminhei pela rua Madalena em direção à praça do Forum em busca de chão, verde e ar. Crianças brincavam no parquinho. Cachorros corriam soltos. Babás liam livros. E eu parecia estar em outra dimensão, habitando um mundo sem gravidade. Me sentia atemporal, lunar, quase lunático. Sentei sob uma árvore florida, respirei fundo e adormeci ali mesmo, em pleno dia.
Algo incrível havia acontecido. Apesar do tutorial, da sessão de equalização com Pleya e dos protocolos preparatórios, não imaginei que o processo fosse tão rápido, intenso e profundo. Passar uma noite na pirâmide era um sonho esquecido que jamais acreditei ser possível realizar nesta vida. Ainda mais acompanhado pela presença afrodisíaca de Noma, que com seus seios olímpicos e olhar sarraceno me conduziu com maestria venusiana a um estado de delírio tântrico. Seria este o bliss absoluto ? O nirvana prometido ? Teria alcançado enfim o fim da jornada ?
Desde os 14 anos me interessava por tantra e Noma havia sido iniciada pelo próprio faraó, em vidas passadas. Mas este era um segredo que ela não havia me contado quando estivemos na Amazônia para o ritual de ayahuasca, em 2015. Havia uma curiosa conexão entre as experiências.
Me lembro que um momento da cerimônia xamânica me distancei do grupo, da fogueira e do pajé e caminhei pela floresta seguindo uma voz angelical que ventava purpurinas em meus ouvidos. Não demorou me perceber circulado por um mosaico de elementais que dançavam ao meu redor. Interagi encantado com a presença dos seres leveza que me confessaram segredos ancestrais e me mimaram com suas doçuras florestais. Até que percebi a presença de uma família de serpentes amazônicas se oferecendo para me abraçar. Foi um choque. O instinto acordou, o medo apitou e o pânico assumiu. Emboscado, corri sem direção ou razão até conquistar a margem do rio. Ainda recuperava o fôlego quando Noma apareceu. A noite já se deitava, o dia emergia. Não a vi chegar. Ela apenas se aproximou em silêncio e sussurrou seus passarinhos.
— Vc sabia que existem pirâmides esquecidas na Amazônia Neon ?
— Noma ? Graças a Deus. Como vc me encontrou ?
— Ouvi o seu chamado.
— Gratidão. Gratidão. Vc não sabe o que me aconteceu.
— Posso imaginar. Como está sua jornada ?
— Uau, bem complexa.
— Vejo muitas luzes querendo acender em vc Neon.
— Luzes ? Bom, no momento eu só vejo sombras Noma.
— Vc sofre sem razão.
— Caí numa armadilha que eu mesmo arquitetei.
— Se vc aceitasse o amor que há ao seu redor, se iluminaria.
— Iluminar ? Houve uma época em que acreditava nisso, mas estou terrivelmente longe de alcançar algo parecido.
— Será ?
— Minha vida é uma inutilidade Noma. Nada do que faço tem sentido. Não consigo me libertar do medo e das repetições. Sou um repetidor sistemático, viciado em padrões e rotinas e fluxos sistêmicos. Estou exausto de ser quem eu sou. Não sei o que fazer. Minha vida está um caos.
— Eu sei meu rei, a vida é assim…..as vezes….respondeu com um sorriso astrológico enquanto se despia.
— Vamos entrar no mar das águas doces. Venha Neon, saia da mente, entre na alma…. Vamos circundar juntos as pirâmides perdidas….
— Saia da mente, entre na alma foi o hino que disparou em mim o processo que me catapultou para um outro estado de consciência. Ela tinha razão. Estava numa serpente paranóica, aprisionado num looping mental sem perceber a beleza escandalosa que majestosamente dançava à minha frente. Saltei do inferno para o céu num átimo. Deitei no rio e me soltei na correnteza de mãos dadas com Noma. Boiamos eternidades em silêncio. Foi quando compreendi que jamais me iluminaria sozinho.
Agradeci à mãe divina.
Voltei pra casa já era noite. O pequeno Om, meu filho de 7 anos dormia na sala. Maria meditava ao seu lado. Sentei. Respirei até me sincronizar à energia deles. Após 14 minutos acordamos no mesmo espaço e tempo. Foi mais uma noite alegre em família. Conversamos. Maria nos contou sobre o roteiro que escrevia para um novo game. Contei sobre os avanços nos experimentos sintéticos no Hiperespaço. Om revelou as contribuições que fizera para o roteiro da mãe. Rimos com a inteligência irreverente e científica típica das crianças da geração neon, a geração de crianças que se seguiu aos índigos, cristais e arco-íris.
— Pai Jonas, tem um japa ao seu lado. Parece que ele tem uma mensagem para vc.
— É mesmo filho. Como ele se parece ?
— Parece um samurai, só que velhote.
— Hum, que interessante. E como ele se chama ?
— Pow…Pow
— Ahh, é o Mestre Pow. Eu o conheço Jonas, ele é meu amigo. Faz tempo que não falamos, acho que desde que terminei de escrever o Hiper. E qual é a mensagem ?
— Ele tá falando pra vc prestar mais atenção ao Theo.
— Algo mais ?
— Que ele vai voltar a se comunicar com vc.
— E por quê ?
— Porque ele tem uma nova missão para vc.
Desde que comecei a tomar uma nova categoria de nootrópicos estelares, dormia apenas 2 horas por noite. Maria não aprovava, embora compreendesse. Ela sempre foi fiel ao princípio de nunca se utilizar de nenhuma substância ou artefato externo para acelerar o autoconhecimento e a evolução. Em teoria, concordava com ela, e nunca apliquei nenhum tipo de substância aos meus clientes, mas comigo mesmo, experimentava quase tudo.
Como soul hacker e pesquisador da consciência acreditava que um terapeuta deveria conhecer a fundo a si mesmo e experimentar as novas tecnologias e substâncias que pudessem trazer algum benefício para o ser humano. Me usava como cobaia para experimentos psico-espirituais com o intuito de explorar os limites da consciência e aprender, para depois compartilhar minhas descobertas e criar novos programas terapêuticos. Também era uma forma de estar mais próximo de meus clientes, já que naqueles tempos, o uso de nootroópicos e tecnoterapias, era moeda corrente no universo da saúde e da cura.
Porém, essa prática me afastou da maioria dos meus guias espirituais, que reclamavam de algumas pesquisas e da minha insistência em utilizar nootrópicos. Diziam que era arriscado, porque poderia atrair agentes da resistência, e desnecessário, já que poderia alcançar os mesmos resultados sem nada. Concordava, em tese, mas esse caminho já havia sido percorrido antes, argumentava, e eu queria descobrir algo novo, pois acreditava que a humanidade também era outra, com outras necessidades e configurações psicogenéticas, e não estava disposta a repetir práticas ancestrais, por mais que a respeitassem. Chegamos a um ponto de desacordo, eu queria explorar o novo, transcender limites e eles queriam q preservar tradições. Com todo o respeito e amor no coração, nos distanciamos por um tempo.
Com tudo isso, o reaparecimento de Mestre Pow por meio de Om foi uma boa surpresa. E eu estava mesmo precisando.
— Noma, o que signifivam aquelas serpentes querendo me abraçar ?
— São seus medos se apresentando. Vc é que tem que abraçar eles.
Mestre Pow
— Neon, como vc ficou após a sua primeira sessão de síntese ?
— Fiquei bem Jonas. Mas me senti um pouco “diferente”. Sai caminhando pela Vila Madalena e confesso que precisei parar numa praça para respirar. Estava meio aéreo. Acabei cochilando debaixo de uma árvore e tive um sonho inesquecível.
— Conta.
— Nunca tive um sonho dessa natureza. Foi impressionante. Era tudo muito vívido, as cores, as formas, os sons, parecia ser real, mas um outro tipo de realidade, num outro tempo, numa outra dimensão.
— Interessante ! O que acontece no sonho ?
— Estava numa cidade futurista, num lugar fabuloso. Parecia uma flor de lótus gigante, toda de cristal. A energia era de uma qualidade que nunca senti antes. Lá aconteciam diversas atividades simultâneas, como se fosse um hub espiritual hightech, um mix de multiversidade, centro cultural, estação espacial, laboratório de cura e pesquisas científicas, espaço maker, coworking, incubadora tecnológica e templo. E tudo isso funcionava organicamente integrado com o propósito de potencializar a evolução da consciência universal. O clima de colaboração e respeito entre todos era fantástico. Foi maravilhoso estar neste complexo. Me senti abençoado por ter estado em A1.
— A1 ?
— É o nome dessa desse espaço-tempo mágico.
— E o que vc fazia lá ?
— Esta é a parte mais curiosa. Estava no processo de preparação para nascer e desenhava junto com os Life Designers como seria essa vida, essa que estou vivendo exatamente agora, aqui. Não é incrível ?
— É. E ?
— Bom, estávamos mapeando as possibilidades, alinhavando as principais parcerias, configurando possíveis cenários e projetando a minha lei (linha evolutiva ideal). A programação existencial estava mais ou menos feita, meus pais estavam escolhidos, o país, o ano em que nasceria e o roteiro básico definidos, a holomatriz equalizada mas havia algumas questões pessoais críticas que precisaria equacionar.
— Quais ?
— O que mais me preocupava, como sempre, era não conseguir realizar meu propósito e me perder na jornada entre distrações, fantasias e ilusões. O maior risco era me entorpecer com o sucesso e o poder, como já havia acontecido em outras vidas, especialmente numa encarnação em Roma. Por isso decidimos instalar alguns aplicativos conscienciais para minimizar a chance que isso se repetisse.
— E como funcionam esses aplicativos conscienciais ?
— São programas pré-instalados em nanochips em nosso campo energético. Funcionam como gatilhos que podem ou não disparar ao longo da vida, tudo vai depender do nosso encaminhamento, entende ?
— Fale mais.
— É fácil a gente se perder na vida, vc sabe bem disso. São muitas as tentações e os possíveis desvios de rota. A Terra é densa, caótica, e nós, humanos, ainda somos muito inconscientes. Carregamos vários padrões de sentimento, pensamento e comportamento não curados em nosso campo. Se a energia baixa, os padrões sobem, e nós tendemos a repetir, vida após a vida, nossas tendências padronizadas. É mais fácil repetir, porque dá menos trabalho, gastamos menos energia permanecendo na zona de conforto do que enfrentando o medo do desconhecido. Por isso, são instalados esses aplicativos de segurança que se ativam para nos alertar quando estivermos saindo do curso principal ou estagnados, quer dizer, quando o nosso projeto existencial estiver em risco e quando estivermos nos distanciando da nossa lei.
— Como funciona a lei ?
— A lei é uma linha sincrônica, é a linha evolutiva ideal, o melhor fluxo para o nosso desenvolvimento espiritual, a nossa melhor opção de aprendizado, o melhor caminho para seguirmos na vida tendo a evolução como objetivo. Ela é o resultado das infinitas escolhas que fazemos a cada instante e por isso está sendo “recalculada” o tempo todo. Quando estamos em sync com a lei, sincronicidades acontecem o tempo todo, atraímos as melhores oportunidades evolutivas, a vida flui melhor, o amor está presente e nós nos sentimos felizes, vivos e realizados. Quando estamos distantes da lei, sinais, como depressão, angústia, tristeza e sofrimento, aparecem para nos alertar. E quando estamos muito fora do curso, algo mais radical pode acontecer.
— Poderia dar um exemplo?
— As vezes precisamos nos realinhar com o nosso caminho e entrar num fluxo mais interessante em termos de evolução. O fato disparador desse processo, que funciona como um gatilho, pode ser um acidente de carro, uma doença, uma separação, a morte de alguém, um livro, um filme ou mesmo um acontecimento banal. Não importa. O que importa é a vibração do fato com o poder de disparar um processo interno de autoconscientização com o objetivo de ampliar a nossa visão para algum aspecto da vida e chamar a nossa atenção para algo que precisa ser mudado. O dispositivo, geralmente emocional, ativado, é a luz no painel informando que alguma coisa está indo mal e que a rota precisa ser corrigida.
— E qual é o seu propósito para essa vida Neon ?
— Essa foi a melhor parte. Pela primeira vez tive clareza sobre o porque estou nessas terras. Faz anos que busco o meu propósito de vida e tentei encontrá-lo de muitas formas diferentes, sem nunca alcançar uma resposta satisfatória. Mestre Pow, um velhinho japonês me ajudou a compreender como funciona a definição do projeto existencial.
— E como é ?
— Existem 3 níveis de propósito. Imagine 3 círculos concêntricos. No central está o amor, é o nível do espírito. Este é o propósito universal, de todos nós, em todas a vidas e dimensões, isto é, ser o amor, viver o amor, manifestar o amor, aprender a amar porque em essência, o amor é tudo o que existe e tudo o que importa. É nesta dimensão em que somos todos um. Se o amor está fluindo em sua vida, então vc está vivendo o seu propósito.
— E nos outros círculos ?
— No segundo círculo, a dimensão da alma, estão os caminhos ou temas por meio dos quais queremos experimentar esse amor em nossas vidas terrenas. Então, numa vida, ou numa série de vidas, podemos escolher o caminho da educação ou da cura, da maternidade, da ciência, da religião, da justiça, do poder, da renúncia, dos negócios, da natureza, da liberdade, etc. Enfim, existem muitos caminhos, que são como campos de experimentação e aprendizagem que nós configuramos como se fossem roteiros ou vetores energéticos que nos orientam e sustentam durante a vida. E no terceiro círculo, a terceira camada do propósito, o nível da personalidade, estão as múltiplas formas práticas como queremos manifestar esse amor nesta vida específica.
— Pode dar alguns exemplos ?
— Se numa vida escolhemos manifestar o nosso amor pelo caminho da educação, então poderemos ser um professor, ou um escritor, ou um empreendedor de uma startup de tecnologia ou um político com foco neste tema. Percebe ? Tanto faz a forma, porque existem infinitas formas para realizar a missão e cabe a nós escolhermos aquela ou aquelas que queremos e que fazem mais sentido para nós naquele determinado momento da vida. Os temas costumam ser mais duradouros ao longo da vida, não mudam toda hora, mas a forma de realizá-los é livre, e pode e deve mudar pois o que importa é a conexão com o propósito (amor) e o compromisso em manifestá-lo. A forma a gente escolhe a toda hora, mas o propósito é pré-definido.
— Ok, muito esclarecedor. E qual é o seu propósito Neon ?
— O caminho que escolhi para manifestar o meu amor pela humanidade nesta vida é o caminho da cura. Quero ajudar as pessoas a se libertarem do sofrimento e quero fazer isso de um jeito totalmente inovador, de um jeito que nunca foi feito antes.
— Como ?
— A forma como quero levar essa cura é instalando um novo algoritmo consciencial no campo energético coletivo. Quero plasmar um novo meme no campo humano, um meme de amor, beleza e cura.
— Uau, fantástico ! Parece brilhante. Pode explicar melhor ?
— Descobri que tenho essa missão, mas que não é individual, é coletiva e multidimensional. Faço parte de um grupo de 144 consciências — que se organizam como 12 grupos de 12 — que vão se encontrar em 2020 para iniciar esse projeto que vai transformar radicalmente a humanidade.
— E o que é ?
— Ainda não sei, quando me deram o holograma com os detalhes do projeto senti uma interfência em meu campo, como se alguém tentasse hackear minha consciência, então o sonho se foi e eu acordei na praça, sozinho, com ums semente de flor de lótus em minha mão. Mas sei que o projeto tem algo a ver com a ativação das pirâmides ? É tudo o que me lembro.
— Neon, na verdade, vc sonhou o que aconteceu durante a sua sessão. O sonho ajudou vc a se lembrar o que ainda não tinha sido processado pela sua consciência. É assim que funciona o processo, por isso a importância dos sonhos como ferramenta de processamento auxiliar. Como vc se sente em relação aos conteúdos que o sonho te trouxe ?
— Me senti bem, como se já soubesse de tudo isso. Por incrível que pareça não estranhei as pessoas, o lugar e nem mesmo a missão. Algo em mim entrou em ressonância, como se tivesse ativado partes esquecidas. Sou um empreendedor social mas nunca havia pensado em trabalhar com cura, mas pensando bem faz todo sentido já que sempre curti psicologia, tecnologia e filmes de ficção científica que exploram os potenciais de cura da mente. Me atrai muito tudo que é tecno-espiritual, por isso estou aqui, inclusive.
— Interessante. É curioso também que vc disse que o projeto ía começar em 2020.
— É verdade, e nós já estamos em 2020….
— Exato
— Bom, ainda não sei como, mas sinto que algo está me chamando. Como disse no primeiro encontro, estou pronto para me jogar no abismo do novo, sei que algo muito importante está emergindo em minha vida e que a hora é agora. Podemos marcar a segunda sessão ?
Fiquei espantado com as sincronicidades. Estava claro que havia um hiperlink kármico entre eu e Neon. A presença de Mestre Pow em A1, onde eu mesmo havia me preparado antes de nascer para esta vida, era um sinal contudente da nossa hiperconexão. Fiquei chocado também com a rapidez do processo de Neon. Em sua primeira sessão ele acessou uma memória retrocognitiva do período entrevidas. Este tipo de acesso costumava acontecer na 6a ou 7a sessão, o que indicava que o processo dele seria exponencial e que logo poderíamos testar os novos protocolos holográficos. Talvez estivesse na hora de ativar Theo. Pleya não iria gostar nada disso, com certeza.
— Pleya, qual a síntese da primeira sessão do Neon ?
— Ele foi bem. Os chakras entraram em Sync rapidamente, a energia fluiu bem pelos canais e os corpos se equalizaram elevando provisoriamente o centro de gravidade da sua consciência para o quinto chakra. Ele ainda está ancorado no quart0 mas está pronto para se instalar no quinto.
— Muito bom. Compartilhe os dados do scan da holomatriz do Neon.
…………………………………HoloScan.…………………………………
Potencial energético: 780 kis. Potencial consciencial: 840 kons. Centro de Gravidade da Consciência: quarto chakra. Perfil biopsicoenergético: neon. Holotipo: fractal. Ressonância kármica: 43%. Grau de equalização dos 9 chakras: 61%. Grau de sincronização dos 9 corpos: 56%. Kibaterias: 67%. Grau de homeostase: 51%. Alinhamento com grupo kármico primário: 16%. Conectividade com essência: 71%. Ativação holochip: 50%. Quociente de Integridade: 33%. Probabilidade atual de cumprir missão: 39%.
— Hummm, o que te parece ?
— No geral, ele está um pouco acima da média padrão. Mas 2 índices me chamaram atenção. O fato dele ser um holotipo fractal potencializa muito suas chances, mas aumenta tremendamente os riscos. E o fato de ter uma grau de alinhamento de apenas 16% com seu grupo kármico primário, o que significa que ainda não encontrou a sua turma. É um ponto de vulnerabilidade considerável.
— Perfeito, acho que ele está muito isolado, o que dificulta a realização da sua missão, que é grupal. Mas ele está apenas começando o processo. O holochip já está ativado pela metade e o grau de conectividade com a essência está alto (71%). É uma boa combinação. Quando ele se estabilizar no quinto chakra sua perspectiva vai ampliar radicalmente e os índices também. Vc identificou alguma anomalia psicossistêmica ?
— Não, embora o inconsciente ainda esteja bastante fragmentado, 33% de integridade. O scan indicou novas zonas cognitivas querendo emergir. Ele tem um potencial energético grande, 780 kis. Acho que vai despertar em breve e será uma avalanche.
— Muito bom Pleya, vamos nos preparar para a segunda sessão.
— Jonas, tem algo que gostaria de falar com vc. Acho que está na hora de reinstalarmos o sistema operacional e darmos um upgrade em alguns softwares. Os processadores holográficos dos cenários de realidade virtual estão apresentando distorções. Preciso de mais bigdata e mais capacidade de processamento para poder sintetizar com mais precisão os processos multidimensionais. Não estou satisfeita com a minha performance.
— Noma, preciso te encontrar, urgente.
— O que aconteceu ? Vc está bem Neon ?
— Sim, estou ótimo. Mas estou fazendo a minha HoloSíntese e descobri uma coisa muito importante. Preciso te ver, não quero falar pelo holofone, tem que ser pessoalmente, posso passar na sua casa agora.
— Ok. Eu saio da yoga as 7hs.
…….Jonas, precisamos falar. Neon me procurou e quer me encontrar. As coisas estão mais rápidas que o previsto. Quero fazer uma sessão ainda hoje, posso passar no Hiperespaço ?
— FRACTAL, a jornada de um terapeuta no futuro é uma psicoficção (psyfy) escrita online. É um projeto experimental do terapeuta, coach, autor e soul hacker Fabio Novo. Se vc quiser participar, colaborar e ler a continuação dessa história, clique no coração abaixo, deixe seus comentários e compartilhe nas redes sociais. Os episódios estão sendo escritos em real time, no fluxo, de acordo com comentários e no ritmo das curtidas. Quanto mais curtidas e compartilhamentos, mais rápido sai o próximo episódio. Como esta é uma história viva, holográfica e fractalizada, os episódios (mesmo os anteriores) não são estáticos e serão atualizados ao longo dos múltiplos desdobramentos da história. Sempre que uma nova versão for lançada, ela será divulgada. Sugerimos que de tempos em tempos vc releia os episódios anteriores.
Transformação pessoal (Os 3 estágios da ou polaridades da transição)
Eu sou a tese, e o outro, o diferente de mim, é a anti-tese.
Num primeiro momento, somos indiferentes um ao outro, estamos dissociados, isolados.
Não nos interessa saber quem é aquele outro, não queremos interagir, não nos comunicamos, não trocamos e nem sequer nos reconhecemos.
Estamos escondidos na separação e atados nas teias invisíveis da dualidade
Até que o universo (sempre ele) e sua sede por fluir, nos coloca num mesmo espaço-tempo, numa situação irreversível em que somos obrigados a reconhecer e aceitar a existência de um outro, de uma alteridade além da nossa singularidade.
Aqui a dualidade evolui para polaridade.
Neste estágio polar do processo de transformação pessoal, o outro, a quem antes eu era indiferente, agora existe mas ainda em oposição, e é meu inimigo, simplesmente por ser diferente; por morar em outro bairro, torcer para outro time, apoiar outro partido, rezar para outro deus, gostar de outras coisas.
Logo, tenho bons motivos para deletá-lo pois acredito que ele, pelo simples fato de existir como diferente, põe em risco a minha identidade e até a minha existência, já que não há recursos para todos e apenas os meus iguais e parecidos merecem viver.
É o medo e a crença da escassez, ardilosamente inserida como verdade em nossas mentes por meio da educação, da religião e da cultura, emergindo como alimento para a guerra.
Mas um dia (sim, um dia finalmente acontece) ficamos exauridos de lutar, de construir muros, de sustentar barricadas e de atirar bombas com defeito moral nos outros.
Começamos a nos perguntar se não haveria um outro caminho, mais alegre e harmonioso, mais simples e divertido, para viver e solucionar nossos problemas, porque na guerra, mesmo quando ganhamos, perdemos.
E é muito desgastante estar em permanente estado de alerta para se defender de um pseudo inimigo.
É quando começa a deslizar pelas frestas dos sistemas de comando e controle uma inteligência diferente, mais criativa, amorosa e inclusiva, que semeia ideias loucas, subversivas, impensáveis e, pasmem, chegando ao cúmulo de concluir que colaborar com o antigo concorrente pode ser mais “sustentável”.
Neste estágio do processo evolutivo, o sistema como um todo se expande e transcende suas antigas fronteiras ao entrar no hiperfluxo de integração dinâmica que chamamos de síntese.
Os pólos começam a se olhar, bater papo, dialogar, trocar ideias, compartilhar experiências, integrar funções, cocriar projetos, transformar visões e, principalmente, a dançar.
Quando os pólos dançam, ao invés de guerrear; quando trocam energia criativamente, ao invés de negarem o outro; quando cocriam, ao invés de destruir, o holos, o todo, tem um ganho fenomenal energia e diversidade e salta uma oitava quântica na espiral da evolução.
Um novo estágio energético, e um novo estado de consciência e transformação pessoal, se iniciam, e todos que compõem o todo aprendem, crescem e enriquecem no fluxo da abundância ao descobrirem na prática que há sim um sim para todos.
A síntese é um fluxo de manifestação da verdade que que vai da dualidade para a polaridade para transcendência, numa dinâmica universal que acontece não só “dentro de nós”, entre entre átomos, moléculas, células e as nossas subpersonalidades, como “fora de nós”, nas famílias, coletivos, empresas, países, planetas e em todo o sistema solar.
Sintetizar é abrir espaço para a manifestação da essência e acontece simultaneamente em todas as dimensões até que os limites virtuais e ilusórios que nos separam desapareçam e uma nova unidade se instale.
— esta imagem é parte do livro HOLOPLEX, de Fabio Novo.
26/10/14
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-qBijGNlVYjjrq5TGydI70g.jpeg436530Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:03:572019-04-10 15:03:51Transformação pessoal, os três estágios ou polaridades da Transição
Ver futuro – Ou como atravessar o portal do tempo estando presente.
A complexidade absurda do mundo contemporâneo, com sua velocidade quântica, superficialidade crônica e urgência hiper-tecnológica, está nos roubando o passado e o futuro e nos jogando eternamente no presente.
Até parece que os deuses do tempo, Cronos (regente do tempo linear) e Kairós (regente do tempo das coisas), cansados de nos ensinar a meditar para ficarmos “zens”, resolveram se fundir numa parceria estratégica e montaram um circo atemporal onde o único jeito de sobrevivermos, advinha só, é vivermos integralmente fora do tempo, ou seja, no presente.
O futuro e o passado estão embutidos no agora e nós estamos todos irremediavelmente encapsulados na nave mãe do presente, e é dele que teremos que absorver os conhecimentos, estratégias, ações e direções para continuar nossa jornada evolutiva.
É à partir do presente que daremos o salto que transcende as dualidades, polaridades e paradoxos que limitam nossa percepção, nos prendem no chão da mesmice e travam nossa ação criativa e corajosa.
É à partir do presente que encontraremos a compreensão para nossas pessoinhas perdidas e o significado de nossas vidinhas confusas.
É à partir do presente que iremos curar feridas, transmutar energias e mudar padrões de pensamento, sentimento e comportamento e poder ver futuro que está pela frente.
É à partir do presente que construiremos as novas bases, os novos softwares, os novos paradigmas que irão modelar o presente no amanhã e no depois do amanhã.
O presente é o presente dos deuses, é tudo o que temos, é tudo o que precisamos, é o portal para o passado e para o futuro.
Terapeuta, coach, autor, palestrante, empreendedor, facilitador de meditação e processos de autoconhecimento e co-fundador da casa colaborativa Hiperespaço. Atuo há + de 12 anos como coach e terapeuta e há + de 20 anos pesquiso os temas da psicologia, espiritualidade e evolução da consciência
O facebook é um prato cheio para terapeutas. Observar o que tem acontecido nos últimos tempos é bastante revelador. Um aspecto que me tem chamado a atenção é o fenômeno da raiva, hoje generalizada, que se alastra indiscriminadamente por posts e mais posts nas mídias sociais.
A raiva — e seus afluentes mais conhecidos, como a ira, a cólera e o ódio — é uma emoção básica do ser humano. Todos nós temos raiva. Ela é fundamental para a nossa sobrevivência, transformação e evolução. E na sua essência, não é boa nem ruim. O que pode ser bom ou ruim é o que fazemos com ela.
Na infância, a raiva se manifesta livremente através do choro, do grito, do esperneio, até sermos amestrados e ensinados que é feio espernear. É quando aprendemos a engolir sapos e a reprimir a raiva. Na adolescência, a raiva volta com tudo e se manifesta basicamente de 3 formas. Em alguns, como uma explosão, é a extravazão da rebeldia contra tudo e contra todos, mas neste caso, a rebeldia tem causa, embora muitas vezes inconsciente; em outros surge como uma implosão, é o fim do mundo da depressão, da apatia e da melancolia típicas deste período da vida. Os mais sortudos são aqueles que conseguem alquimizar e canalizar a energia da raiva para alguma atividade mais saudável e construtiva, como esportes, por exemplo.
Na fase adulta, toda a raiva acumulada ao longo da vida, acrescida das doses diárias de aborrecimentos, frustrações e chateações de todos os tipos, vira uma arma de efeito moral devastadora. Se tenho muita raiva guardada, ou se estou frustrado, infeliz, estressado, angustiado e não realizado na vida, e se ainda não aprendi a usar a raiva de forma inteligente e a favor da minha evolução, é bem possível que vá projetá-la, provavelmente de forma inconsciente, nos outros, no mundo externo e nos pseudo-inimigos, talvez como agressão, sarcasmo, ironia, cinismo, assédio moral ou violência física. As formas são muitas.
É aí que entra o facebook como grande espelho da sociedade e de nós mesmos. Assim como fazemos na adolescência, núcleos psíquicos imaturos dentro de nós nos influenciam e, como resultado, nos levam a nos agrupar por afinidade em times, partidos, igrejas, gangs, bandos, bandas… para potencializar a nossa expressão e nos proteger. Ficamos tão identificados com nossos ídolos e times, tão apegados a nossos grupos de afins, tão seguros junto de nossos líderes e suas causas, que qualquer ofensa, qualquer questionamento, qualquer simples oposição a eles dói mortalmente em nós, porque toca em feridas internas profundas e ainda não curadas.
Sendo assim, como posso aceitar que alguém fale mal do meu time, do meu partido, do meu candidato, do meu guru. Se não aprendi a lidar com a raiva, se não curei minha feridas psicológicas, se não perdoei meus pais, o professor que me ignorou, aquele cara que me humilhou na infância, a garota que me deu um fora na adolescência, o amigo que me traiu, o sócio que me roubou,… então só vai me restar um caminho, revidar, ir a luta, derrubar os inimigos sem piedade nem dó. É a partir daí que projetamos sem consciência todo a raiva e frustração acumulada dentro de nós, nos outros, nos inimigos, nos opositores e em todos os que ousam em pensar diferentemente de nós. O buraco é tão mais embaixo, e tão mais dolorido, que é bem mais fácil projetar no mundo externo. É assim que contribuímos para aumentar o caos, a dor e o sofrimento do mundo.
Em síntese, sentir raiva é algo absolutamente normal e humano. Mas se não conseguimos apazinguar a guerra dentro de nós, se não conseguimos pacificar nossas mentes e corações e se não conseguimos elevar o centro de gravidade da nossa consciência do cerebelo (instintivo e condicionado) ao neocortex (reflexivo e criativo), a guerra não vai terminar nunca e jamais seremos livres e felizes, nem mesmo quando matarmos o inimigo e ganharmos a guerra.
www.holoplex.org
26/10/14
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-idU75tMkx7bqTTBF8EtGCA.jpeg640900Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:02:292019-04-10 15:04:14Como lidar com a raiva , ira, cólera e o ódio ?
I am the thesis and the other one, unlike me, the antithesis. At first we´re indifferent to each other, we´re disconnected, it doesn´t matter the other and we don´t communicate to each other, we don´t exchange anything, we not even see ourselves. We are hide in the dissociation and tied in the invisible web of duality. There is no relationship.
Until the universe – always the universe – in his eternal need to flow puts us in the same space, in the same time, in the same dimension of interaction. In this irreversible situation we´re forced to realize and accept the existence of the other one, an otherness that goes far beyond our singularity. Here the synthesys process starts and duality evolves to polarity.
In this polar stage the other to who I was indifferent before, now exists and is my enemy, just because he´s my opposite and different of mine. So I want to compete with him because my mental conditioning believes his existence endangers my survival. No space, no food, no money, no resources exist for everyone, and then the fight for the control of the different begins. Fear and the belief of scarcity feeds the war and separation still reigns.
But one day — yes finally one day it happens — we´re completely exhausted of struggling and deceiving. It´s very exhausting to be in a permanent alertness to protect ourselves of pseudo enemies. Then we start to have some evolutionary ideas and to realize this fight is insane and probably there must be another way to live because in the war, even when we win, we lose. Eventually we realize a more sustainable, more creative, more collaborative and more intelligent way to continuous our journey in this planet.
Because of this relationship, the whole system, which includes everyone else, learn and evolves. Interaction by itself is a deep force who promotes evolution. This energetic creative exchange among multiple polarities strengths the systemic diversity. The poles begin to communicate indeed, to open to each other, to exchange, to co-create, to cooperate, to integrate and to transform their selves and mainly to dance. From this point, all the system expands and transcends itself entering in a new level of manifestation.
When the poles dance instead of fight, the whole, the holos have a phenomenal gain of energy and jump a quantum step in the evolutionary coil. A new stage begins and everyone, part of the whole, wins, become bigger, learns, grows up and gets rich in the abundance flow when one discovered that yes it´s enough for everybody.
The synthesis process (from duality to polarity to transcendence) happens not just inside us, among atoms, molecules, cells, and between our many sub-personalities. It also happens outside us: in our families, companies, in a country, in a planet an throughout the holoverse.
The synthesis, this eternal and creative process that flows to the manifestation of the individual, collective and global essence, is always happening. It occurs simultaneously in all those levels, in all dimensions, inside and outside us, until this virtual and illusory boundaries entirely disappear and a new unit is installed in a new frequency and therefore the evolutionary process continuous.
Como nos preparamos para uma nova experiência na Terra ?
Saber o que acontece entre uma vida (entrevidas) e outra é a informação que mais me motivou a buscar o autoconhecimento. Durante anos pesquisei diversos autores e teorias e vasculhei o meu próprio inconsciente em busca de memórias e pistas que me iluminassem o tema.
Foi durante um workshop de terapia de vidas passadas com o holandês *Hans Tendam que entrei em contato com o trabalho do hipnoterapeuta americano Michael Newton. O seu foco é exatamente o período entrevidas, que ele investiga através de um processo hipnótico que chama de regressão espiritual. Após milhares de consultas e anos de pesquisa sistemática, sintetizou suas descobertas nos livros Journey of Souls, Destiny of Souls, Memories of the Afterlife e Life between Lives.
Senti uma ressonância muito grande com a sua pesquisa. Ao ler os incríveis relatos de seus clientes em processo de regressão entrei numa espécie de transe. Inesperadamente, ativei um hipercanal de comunicação com o meu supraconsciente e fiz o download de muitas memórias passadas, o que me ajudou a reconstruir parte do roteiro da minha preparação espiritual para esta vida.
Esta experiência espontânea de expansão da consciência aconteceu um pouco antes de começar a escrever Holoplex e Hiper e foi fundamental para aprofundar muitos dos temas que abordei em ambos os livros, como por exemplo, o estudo dos chakras, dos 9 corpos, das dimensões da consciência e das múltiplas personalidades.
“Os novos arquivos baixados me ajudaram a compreender melhor quem sou eu e porque estou aqui e agora, neste planeta, neste exato momento, escrevendo este texto para você :-)> “
Propósito, missão, projeto de vida, doenças, família, relacionamentos e muitas outras questões importantes de nossas vidas ficam bem mais claras quando acessamos as memórias do entrevidas, tanto que decidi sintetizar e compartilhar este tema num ebook — Axis – Os 9 estágios de preparação para uma nova vida na Terra.
Neste momento de transição planetária onde há tanta desorientação, medo e ansiedade a respeito do nosso futuro individual, coletivo e global explorar o passado talvez seja um bom caminho para resgatarmos a nossa preciosa paz de espírito.
Nós não estamos aqui por acaso. Existe sim uma programação existencial para as nossas vidas. É uma espécie de roteiro vivo, aberto e não linear que funciona como um vetor energético que nos orienta e impulsiona diante dos múltiplos desafios que enfrentamos ao longo da nossa jornada. Acessar esta informação é fundamental para quem quer acelerar a sua evolução.
Estou disponibilizando abaixo o prefácio e um resumo dos principais temas abordados no Axis. Tomara que você se inspire tanto quanto eu nesta busca por autoconhecimento. Não vamos nos esquecer que a informação está aí, e só depende de nós resgatá-la.
Axis — o eixo da vida.
Ao terminarmos uma vida no planeta Terra e retornarmos ao nosso domicílio de origem, em alguma dimensão do astral, passamos por um profundo processo de avaliação, reflexão, reorganização, orientação, cura, planejamento, equalização energética e modulação consciencial, que, na cronologia terrena, pode durar de dias a milênios.
Esse processo acontece em múltiplas etapas e varia muito de acordo com as nossas circunstâncias individuais e grupais, que incluem o nosso grau de maturidade consciencial, estágio evolutivo, missão, grupo kármico, projeto existencial e frequência vibratória.
Isto quer dizer que essas etapas não acontecem necessariamente para todos e numa mesma sequência. As variáveis existenciais são infinitas e é comum essas etapas acontecerem simultaneamente.
O que veremos a seguir é uma síntese simplificada de 9 possíveis estágios que podem ocorrer durante este rico período, uma espécie de roteiro ou eixo de referência com as principais questões, atividades e desafios a serem trabalhados entre uma vida e outra. Vale dizer que estas etapas são comuns também, com pequenas diferenças, para as almas que estão vindo para a Terra pela primeira vez.
Este roteiro se baseia em várias fontes, principalmente nas pesquisas de Michael Newton, na Conscienciologia e em minhas experiências e memórias pessoais, que coincidem e reforçam a maioria dessas informações e complementam o roteiro.
Os 9 estágios de preparação para uma nova vida na Terra.
01 — Realinhamento Energético & Cura — processo de retorno para o nosso domicílio astral, equalização dos corpos e das energias conscienciais.
02 — Reencontros — encontro com “amigos espirituais”, consciências que fazem parte da nossa biografia multidimensional e/ou que fizeram parte da vida que se encerrou.
03 — Coaching & Conselho de Mentores — processo de orientação com guias e mestres e encontro com mentores no Conselho para feedback e avaliação dos aprendizados da vida.
04 — Férias & Trabalho — tempo de descanso, reflexão e autoavaliação e início de atividades.
05 — Missão & Propósito & Projeto de Vida (Life Design) — fase de pesquisa, planejamento, criação e design de uma nova vida.
06 — Pais & Corpo & Parcerias — pesquisa de afinidade, viabilidade e disponibilidade de possíveis pais, irmãos, sócios, cônjuges, amigos e etc. Nesta fase são estabelecidos os acordos como estes parceiros de vida.
07 — Guias Espirituais — definição dos guias de proteção e orientação ao longo da vida.
08— Treinamento & Ensaio — após todas as definições anteriores são feitos diversos treinos e ensaios preparatórios considerando-se o projeto de vida individual e grupal escolhidos.
09 — Síntese da Holomatriz — hiperprogramação da matriz da consciência, onde estarão holograficamente codificados todos os programas, tendências e potenciais energéticos no formato de som, luz e geometria.
— *Hans Tendam é um terapeuta e autor holandês, um dos criadores da terapia de vidas passadas.
https://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2016/09/1-c4HM-4pzm6U03OZ8uqgcbw.jpg299400Fabio Novohttps://holoplex.com.br/wp-content/uploads/2019/04/Instituto-HOLOPLEX-1-300x63.pngFabio Novo2019-04-10 12:00:052019-04-10 15:05:30Entrevidas : O que acontece entre uma vida e outra ?